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SC busca no Japão soluções inovadoras contra enchentes

Representantes catarinenses trocam experiências sobre prevenção e infraestrutura resiliente. (Foto: Arquivo Pessoal)

Publicado em 06/03/2025

Santa Catarina está representada no Japão em uma Imersão Técnica sobre Gestão de Inundações Urbanas, promovida pelo Banco Mundial. O evento, que acontece em Tóquio e Quioto até sexta-feira, 7 de março, reúne especialistas internacionais e delegações de 11 países para discutir estratégias modernas de enfrentamento às enchentes, com foco em alternativas que vão além das obras tradicionais de infraestrutura.

O encontro possibilita a troca de experiências sobre tecnologias e práticas inovadoras já aplicadas em diferentes partes do mundo. Entre os temas abordados, destacam-se soluções baseadas na natureza, como bacias de retenção e jardins de chuva, além de investimentos em infraestrutura resiliente. Também estão previstas visitas técnicas a áreas estratégicas, incluindo a zona portuária de Tóquio e obras de drenagem avançadas em Quioto.

Santa Catarina é o único estado da América Latina presente no evento, o que reforça a importância do intercâmbio técnico para aprimorar estratégias de mitigação de enchentes na região. A participação ocorre no contexto de uma parceria em andamento com o Banco Mundial e a Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA), voltada à atualização de estudos e ao desenvolvimento de novas ações para reduzir os impactos das inundações, especialmente na bacia do rio Itajaí-Açu.

As discussões no Japão reforçam a necessidade de soluções que combinem grandes obras estruturais com medidas menores e mais sustentáveis, implementadas em parceria com os municípios e a sociedade. Além disso, alternativas como concessões e parcerias público-privadas (PPPs) são apontadas como caminhos viáveis para ampliar a resiliência das cidades diante de eventos climáticos extremos.

A expectativa é que o conhecimento compartilhado durante a imersão contribua para aprimorar a prevenção e a resposta a desastres naturais em Santa Catarina, minimizando os impactos sociais e econômicos das enchentes.

 

 

 

Da redação

Fonte: Secom

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