Prêmio promove iniciativas de desenvolvimento regional no País
Estão abertas até o dia 30/06, as inscrições para o Prêmio Celso Furtado, desenvolvido pelo Ministério da Integração Nacional. O objetivo da premiação é promover uma maior reflexão entre poder público e sociedade civil sobre o tema desenvolvimento regional. Dividido em três categorias, o prêmio contemplará trabalhos acadêmicos em níveis de doutorado e mestrado, projetos inovadores e inéditos, que visem à promoção da equidade no acesso a oportunidades de desenvolvimento.
As inscrições podem ser feitas no site www.integracao.gov.br/premio até o dia 30 de junho. Os vencedores receberão mais de R$ 260 mil em prêmios, que vão de R$ 13 mil a R$ 50 mil por categoria. Outras informações também podem ser obtidas pelo e-mail premiodesenvolvimento@integracao.gov.br.
A secretária de Desenvolvimento Regional, do Ministério da Integração Nacional (SDR/MI), Adriana Alves, revela que projetos contemplados nas edições anteriores servem como base para algumas ações traçadas na secretaria. “Nós aproveitamos as ideias para implementar novas ações que contribuam de forma positiva para a sociedade. Este não é apenas um prêmio, mas uma ferramenta de apoio ao trabalho realizado pelo Ministério da Integração no País”, garante.
Ganhador
Na avaliação do geólogo Antonio Paulo Cargnin, que venceu a categoria da edição 2012, o prêmio tem um significado importante para os setores que se dedicam ao tema do planejamento territorial e do desenvolvimento regional. “O Celso Furtado se constitui em uma oportunidade de trazer a pauta do desenvolvimento regional para um lugar de maior destaque, já que ainda é marginal dentro das políticas públicas”, afirma.
Para construir sua tese sobre as ‘Políticas de Desenvolvimento Regional no Rio Grande do Sul: vestígios, marcas e repercussões territoriais’, Cargnin estudou e analisou cinco políticas para o desenvolvimento da metade sul do Rio Grande do Sul, a partir da década de 90. “Oportunidades como esta do prêmio são, sem dúvida, muito bem-vindas para que pesquisadores se sintam cada vez mais estimulados a trabalhar e contribuir para o processo de desenvolvimento regional do Brasil”, completa Cargnin.
Da redação