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A dengue não é uma novidade no Brasil — infelizmente, é uma velha conhecida. Presente no país desde os anos 80, a doença causada pelo vírus da dengue e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti se tornou um dos principais desafios de saúde pública nas últimas décadas. A cada novo ciclo de calor e chuva, os casos se multiplicam em ritmo alarmante, pressionando os sistemas de saúde e colocando milhões de pessoas em risco.

Nos primeiros meses de 2025, o Brasil já registrou um crescimento expressivo no número de infecções por dengue, com surtos registrados em capitais e cidades do interior de diversas regiões do país. A combinação de fatores como mudanças climáticas, urbanização desordenada e falhas no controle de criadouros contribui para a rápida disseminação do mosquito transmissor, exigindo uma mobilização ainda maior da população.

Segundo dados recentes do Ministério da Saúde, os números deste ano já superam os de anos anteriores, com milhares de hospitalizações e, infelizmente, óbitos confirmados. Esse cenário exige não só atenção redobrada aos sintomas e sinais de alerta, mas também um comprometimento coletivo com ações de prevenção.

A dengue pode se manifestar de formas diferentes, desde casos leves até quadros graves com risco de morte. São quatro sorotipos do vírus (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), e a infecção por um dos sorotipos confere imunidade apenas a ele. Caso a pessoa seja infectada novamente por outro tipo, o risco de desenvolver formas mais graves da doença, como a dengue hemorrágica, aumenta

Pensando em alertar a população, o Plano Brasil Saúde elencou os sinais de alerta para a doença. Confira!

Sintomas mais comuns da dengue:

-Febre alta (acima de 38,5°C)
-Dores intensas no corpo e nas articulações
-Dor de cabeça e atrás dos olhos
-Náuseas, vômitos e perda de apetite
-Manchas vermelhas na pele
-Cansaço extremo

Atenção aos sinais de alarme:

-Dor abdominal intensa e contínua
-Vômitos persistentes
-Sangramentos (gengivas, nariz, urina ou fezes)
-Queda de pressão, tontura e desmaios

Caso identifique qualquer um desses sintomas, procure atendimento médico imediato e siga todas as recomendações do especialista.

Embora seja uma ameaça constante, a dengue pode ser evitada com atitudes simples — especialmente eliminando os focos de água parada, onde o mosquito transmissor se reproduz. Prevenir a doença vai além do cuidado individual: requer um esforço coletivo, envolvendo moradores, escolas, empresas, autoridades públicas e profissionais de saúde. O combate à dengue é uma responsabilidade de todos — e só com união e compromisso podemos superar esse desafio.

Da redação

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