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O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) está investindo em equipamentos de alta tecnologia para aprimorar as operações realizadas pelos binômios – dupla formada pelo bombeiro e seu cão de busca e resgate. O mais recente avanço é a incorporação de um GPS moderno, integrado a uma coleira rastreadora com o sistema InReach.

Esse dispositivo permite comunicação mesmo em áreas remotas e possibilita o acompanhamento em tempo real da movimentação do cão, garantindo mais precisão e segurança nas buscas.

O primeiro teste do equipamento está sendo conduzido pelo cabo Jean Renato Vieira e sua cadela Ilha, do 1º Batalhão de Bombeiro Militar (1º BBM), em Florianópolis. Segundo o militar, a tecnologia trará mais eficiência às operações.

“Os cães trabalham soltos durante as buscas, e com o GPS conseguimos monitorar sua localização em tempo real. Isso aumenta a segurança e o controle da operação”, afirma o cabo Jean. “O equipamento também permite calcular a distância percorrida e receber alertas de possíveis vítimas, mesmo quando não conseguimos ouvir os latidos”, acrescenta.

Além de melhorar o desempenho das equipes, o novo sistema possibilita a comunicação mesmo em locais sem sinal de celular, tornando as operações mais seguras.

Cinotecnia: referência nacional

O trabalho com cães no CBMSC teve início em 2003, na cidade de Xanxerê, no Oeste catarinense. Em 2008, diante dos desastres climáticos que atingiram o Vale do Itajaí, a atividade foi aperfeiçoada. Hoje, o modelo adotado pelo estado, em que o cão convive 24 horas por dia com o bombeiro e sua família, é referência no país. A corporação também conta com uma Coordenadoria de Busca, Resgate e Salvamento com Cães, responsável por coordenar e aprimorar as técnicas utilizadas nas operações.

Da redação

Fonte: Secom

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