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Lojas Koerich realiza a primeira revitalização da Figueira da Praça XV

Foto/divulgação: João Cavallazzi/PMF

Publicado em 18/09/2014

No coração de Florianópolis, localizada no centro histórico, em meio à veia comercial da cidade, está localizado um dos mais antigos e importantes ícones de da cidade, a Figueira Centenária, na Praça XV de Novembro. E com a proximidade do dia da árvore e da entrada da nova estação, a saudosa Figueira celebra seu rejuvenescimento e sua sobrevida, por pelo menos, mais 150 anos. O evento que marcará será simbolicamente a devolução da Figueira à população acontece na segunda-feira, dia 22/09, às 11h30.

Há quatro anos, por meio de uma parceria público-privada, firmada em 11 de março de 2010, a Lojas Koerich assinou com a prefeitura de Florianópolis um Termo de Cooperação para Adoção de área pública, para manutenção da Praça, responsabilizando-se pela sua conservação e manutenção, incluindo mão de obra para execução dos serviços, como jardinagem, troca de flores nas estações e demais melhorias no espaço físico. “São 143 anos de histórias, encontros e desencontros, misticismos e um ícone histórico que encontrava-se em decadência. A Figueira, ao longo de toda a sua vida, nunca havia passado por um processo de recuperação e vinha acumulando junto com sua história, dejetos e plantas que estavam a sugar sua existência”, comenta Antônio Koerich.

Sobrevida

Recentemente, mais uma grande ação foi realizada, podendo ser considerada a mais importante dos últimos anos: a recuperação da Figueira, em uma ação inédita em parceria e iniciativa da Floram. Seis técnicos, acompanhados de biólogo e de um engenheiro agrônomo, subiram na árvore com rapel e realizaram a erradicação das plantas, retiraram grande quantidade de bromélias, que não são parasitas, mas que sobrecarregam os galhos, também foram retirados cactos e samambaias, chamadas de cipó cabelo, estas sim parasitas e que ao longo do seu crescimento sugam a seiva bruta da Figueira, secando os ramos e danificando seu crescimento. 

Foram tirados 2540 quilos de dejetos. Segundo os biólogos que trabalharam na revitalização, se nada fosse feito, a árvore duraria mais uns 15 anos no máximo, e agora, no mínimo mais uns 150.

Da redação