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Hemosc é referência nacional em análise e pesquisa

Novo tanque criogênico no Hemosc promete eficiência no armazenamento de células progenitoras hematopoiéticas e redução de custos operacionais. (Foto: Leo Munhoz/SECOM)

Publicado em 12/09/2024

Recentemente, o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc) deu um importante passo no avanço das práticas de transplante de medula óssea (TMO) com a aquisição de um moderno tanque criogênico para a preservação de Células Progenitoras Hematopoiéticas (CPH). Além disso, a unidade catarinense tem se destacado por realizar testes para todos os hemocentros do Sul.

O novo equipamento, adquirido com um investimento de R$ 420 mil do Governo do Estado, irá substituir os tanques atualmente em uso, trazendo benefícios significativos para a segurança dos processos e a eficiência dos custos.

“Esse equipamento adquirido pelo Governo do Estado é de alta tecnologia e foi importado dos Estados Unidos. Ele é responsável por armazenamento de células progenitoras hematopoiéticas, conhecidas como medula. As bolsas com as medulas que já foram armazenadas nele, inclusive, já foram utilizadas em transplantes de pacientes catarinenses pelo SUS. Agora a nossa intenção é adquirir mais um equipamento desse para substituir os antigos”, destacou a diretora-geral do Hemosc, Patrícia Carsten.

O Governo do Estado investiu em um moderno tanque criogênico para o Centro de Hematologia e Hemoterapia de Santa Catarina (Hemosc), avançando nas práticas de transplante de medula óssea.

 

Mais eficiência e economia

Com essa nova tecnologia, o Hemosc não apenas aumentará a segurança no armazenamento das CPH, mas também promoverá uma expressiva redução de despesas operacionais. Estima-se que os custos relacionados ao consumo de energia elétrica, nitrogênio líquido e manutenção de equipamentos sejam reduzidos em até seis vezes, representando um marco na otimização dos recursos do sistema de saúde estadual.

A aquisição desse tanque criogênico reflete o compromisso do Governo de Santa Catarina em modernizar e aprimorar as condições de tratamento disponíveis no estado, especialmente em áreas de alta complexidade, como a realização de transplantes.

“Com a nova tecnologia o nitrogênio usado para manter a temperatura adequada não é mais consumido e sim reaproveitado pelo próprio equipamento, o que gera uma economia no processo. Esse equipamento tem capacidade para armazenar cerca de 400 bolsas de medula. Todos os dias há um monitoramento eletrônico da temperatura e também manutenção preventiva e calibração da máquina. As bolas de medula precisam estar nas temperaturas entre 150º C a 170º C negativos”, acrescentou a bioquímica do laboratório de processamento celular do Hemosc, Janete Cattani Baldissera.

 

 

Da redação

Fonte: RCN

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