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Ampliar o relacionamento e fomentar o diálogo entre o setor público e privado é o principal objetivo do B20, fórum que congrega cerca de 1 mil empresários e entidades de todo o mundo para promover o diálogo e o fortalecimento de relações entre o setor privado e os governos do G20, atualmente presidido pelo Brasil. 

Com nosso país na liderança do G20, o B20 está sendo presidido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A entidade realizou na segunda-feira, no Rio de Janeiro, a primeira reunião do fórum de empresários, com a participação do presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Mario Cezar de Aguiar. 

O evento reuniu presidentes das federações das indústrias de vários estados, empresários e outras entidades representativas de diversos segmentos, além de autoridades. “É uma oportunidade ímpar para empresários e entidades brasileiras poderem participar de discussões que vão nortear políticas públicas e prioridades globais em termos de desenvolvimento econômico e social. A possibilidade de ver recomendações do B20 criadas em consenso sob a liderança do Brasil implementadas pelos países que compõem o G20 é um marco para para as relações exteriores do Brasil”, destacou Aguiar.  

O B20 atua por meio de reuniões de membros das suas forças-tarefas e do  conselho de ação, cujo objetivo é apresentar ideias e buscar consenso sobre temas relevantes para o desenvolvimento socioeconômico mundial, e apresentar recomendações práticas aos membros do G20.

O CEO da catarinense Tupy, Fernando de Rizzo, é o líder da força-tarefa de transformação digital. Segundo ele, a transformação digital é sobre executar negócios de uma forma diferente e o resultado do uso dessas tecnologias deve ser melhorar a tomada de decisão. “Não é sobre um movimento tecnológico, mas um processo de negócios e os dados que os apoiam e as acima disso, as pessoas envolvidas. O digital não é fim, é parte do caminho”, destacou. 

O presidente (chair) do B20 é Dan Ioschpe, que também integra o conselho da catarinense WEG. Junto com grandes executivos brasileiros e estrangeiros participantes dos grupos, sua missão é debater propostas dentro dos temas: Comércio e Investimento, Finanças e Infraestrutura, Emprego e Educação, Transição Energética e Clima, Transformação Digital, Integridade e Compliance, Sistemas Alimentares Sustentáveis e Agricultura, além do Conselho de ação Mulheres, Diversidade e Inclusão em Negócios.

Da redação

Fonte:RCN