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O Governo do Estado de Santa Catarina e a Celesc uniram forças para iluminar as escolas estaduais com energia solar, promovendo economia e sustentabilidade ambiental. Na quarta-feira, 18, foi assinado um memorando de entendimento que formaliza a elaboração de um contrato para a utilização de energia limpa, gerada pelas fazendas solares da Celesc. A iniciativa beneficiará as 1.042 escolas estaduais atendidas em Baixa Tensão (380/220 V), suprindo o consumo de energia dessas unidades.

O ato contou com a presença do governador Jorginho Mello, do presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, e do diretor de Geração e Novos Negócios da Celesc, Elói Hoffelder, além dos secretários de Estado Aristides Cimadon (Educação) e Vânio Boing (Administração), durante a apresentação do balanço do Programa Compras SC, que chegou a ano de implementação.

O principal objetivo da parceria é reduzir custos nas contas de energia do Governo, gerando uma economia de cerca de R$ 20 milhões em dez anos, e reforçar o compromisso com o uso de fontes renováveis.

A mudança também trará impacto ambiental significativo, com a redução de aproximadamente 11 mil toneladas de dióxido de carbono emitidas na atmosfera. O presidente da Celesc, Tarcísio Rosa, reforçou o papel estratégico da empresa. “As fazendas solares da Celesc foram projetadas para gerar energia limpa e eficiente. Essa parceria reforça nosso protagonismo na transição energética e no atendimento às demandas do setor público com soluções sustentáveis”, frisou.

O governador Jorginho Mello destacou o alcance da iniciativa. “Este é um passo importante para Santa Catarina. Estamos investindo em um modelo que alia responsabilidade ambiental à eficiência econômica, garantindo que nossos recursos sejam melhor aplicados na educação e no futuro das próximas gerações”, ressaltou ele.

O contrato incluirá a energia gerada por sete usinas solares da Celesc, com capacidade instalada total de 12 megawatts (MW). Quatro usinas já estão em operação:
UFV São José do Cedro (2,5 MW)
UFV Lages II (1,0 MW)
UFV Modelo I (2,5 MW)
UFV Videira (1,0 MW)

Outras três unidades estão em fase de conclusão:
UFV Capivari de Baixo (3,0 MW)
Duas novas UFVs em Modelo (1,0 MW cada), previstas para 2025.

O diretor de Geração e Novos Negócios, Elói Hoffelder, enfatizou o impacto ambiental positivo: “Estamos promovendo uma mudança efetiva no consumo de energia, com economia financeira e um impacto ambiental expressivo. É uma alegria fornecer energia limpa para as escolas, servindo como modelo para outras regiões do país”, destacou o diretor.

O secretário de Educação, Aristides Cimadon, também destacou o aspecto educativo. “A energia solar não é apenas uma solução financeira, mas também uma forma de conscientizar os estudantes sobre a importância de cuidar do planeta. Estamos formando cidadãos mais conscientes e preparados para o futuro”.

Já o secretário de Administração, Vânio Boing, ressaltou a gestão eficiente dos recursos públicos. “Essa parceria reflete nossa preocupação com a sustentabilidade e a otimização dos gastos do estado, permitindo mais investimentos em áreas prioritárias”.

Da redação

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