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Dicas para cuidar dos pets nas férias de verão

Assim como os seres humanos, cães e gatos também precisam de cuidados especiais na época mais quente do ano - Foto: Pixabay

Publicado em 16/01/2020

Vai viajar ou curtir as férias de janeiro na cidade? Para qualquer que seja a ocasião, os tutores de cães e gatos precisam estar atentos a alguns cuidados especiais, principalmente por conta das altas temperaturas nesta época do ano. Por exemplo, ao frequentar parques e praças, evitar expor o pet ao sol entre às 10h e 16hs, período do dia em que o sol está mais quente e pode causar queimadura nas patas dos animais.

Agora, para quem vai viajar, é importante considerar se o hotel de destino é pet friendly pois caso não seja, existem opções para garantir o cuidado e o conforto que eles merecem, como Pet Sitter e hotel específico para pets. O primeiro é um cuidador profissional que vai até a casa do dono para alimentar e dar carinho ao cão ou gato enquanto o tutor está ausente. Este serviço é ideal para os gatos, já que eles não precisam sair do ambiente em que estão acostumados, evitando o estresse.

Já os hotéis para pets, são estabelecimentos com infraestrutura completa para acomodá-los, como espaço para brincar, piscina, entre outras opções de recreação. Além disso, muitos oferecem ainda a possibilidade de o tutor monitorar por vídeo toda a estadia do pet.

Para evitar que seu animal de estimação sofra com o forte calor e curta o verão da melhor forma, a Dra. Manuela Fischer, Médica-Veterinária, separou algumas dicas que podem fazer toda a diferença e ajudar a família e o seu pet a curtirem juntos.

·          Antes de viajar, verifique se o hotel escolhido é pet friendly, ou seja, se é permitido que o pet acompanhe o tutor na viagem. Além de atendimento diferenciado e equipamentos necessários para recebê-lo (comedouro e itens de higiene), pode oferecer opções de recreação para os pets enquanto os tutores passeiam pela cidade.

 

·         Se for viajar de carro, mantenha sempre o seu pet seguro por um cinto de segurança próprio para ele. Caso não tenha o acessório, mantenha-o confortavelmente instalado dentro da caixa de transporte, que também deve estar fixa ao assento do carro.

 

·         Prefira horários mais frescos para os passeios (início do dia e começo da noite).

 

·         Fique atento ao piso quente, que pode queimar as patas e causar sofrimento aos pets. Evite passeios no asfalto e areia que, geralmente, estão quentes nesta época do ano.

 

·         Buscar estratégias para troca de calor (chão mais frio, brincadeiras e enriquecimento ambiental com água e gelo, banhos, ventilação, tosa de animais mais peludos etc.) é um excelente caminho.

 

·         Na hora do passeio, leve uma garrafinha de água fresca e ofereça com frequência ao animal. Molhar a barriga e patinhas também ajuda a refrescar.

 

·         Reforce a atenção com a alimentação do pet, uma vez que o apetite pode diminuir e o consumo em momentos e em quantidades inadequadas pode gerar mal-estar.

 

·        Experimente dividir a quantidade de alimento em mais porções ao longo do dia e ofereça em horários mais frescos em que o animal já apresente mais conforto térmico.

 

·         O alimento úmido (sachê), que também é completo e balanceado, é um bom recurso para estimular a ingestão de alimentos neste período, já que é composto por 60 a 90% de água, contribuindo com a ingestão hídrica. O tutor pode oferecer apenas ele ou, então, misturar com o alimento seco, o que tornará ainda mais palatável a refeição.

 

·         Mantenha sempre água limpa e fresca à disposição e aumente o número de vasilhas com águas em casa. Incluir pedrinhas de gelo na vasilha ou disponibilizar água gelada também são recursos interessantes para estimular a ingestão de água. No caso de gatos, espécie que por natureza já ingere pouca água, o uso de fontes (água corrente) também é um recurso muito interessante.

 

·         Evite oferecer sorvete, água de coco ou frutas para seu pet. Independente da época do ano, o recomendado é manter a alimentação específica que ele está acostumado a consumir. Outros itens/alimentos podem se tornar vilões e causar, inclusive, problemas gastrointestinais e aumentarem as chances de um quadro de obesidade.

 

·        Sempre busque a orientação e o acompanhamento de um profissional para introduzir e alterar o manejo alimentar do pet.

Da Redação