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Dezembro Vermelho é dedicado à luta contra o HIV

Foto: Divulgação

Publicado em 12/12/2019

Conscientização nunca é demais. E a prevenção é sempre peça-chave quando o assunto é o combate aos mais diversos tipos de doenças. Por isso, o mês de dezembro chega com um importante alerta: ele é dedicado à luta contra o HIV. A sigla, em inglês, quer dizer Vírus da Imunodeficiência Humana. Causador da AIDS, ele ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças.

O Dezembro Vermelho tem, portanto, o objetivo de garantir informação e conscientizar, principalmente os jovens, a se protegerem durante as relações sexuais. Nos últimos anos, o índice de contaminação cresceu, consideravelmente, nessa faixa etária.

Dados do Ministério da Saúde apontam que, cerca de 135 mil brasileiros vivem com o vírus HIV e não sabem. A maioria dos casos de infecção no Brasil é registrada entre 20 a 34 anos, com 18,2 mil notificações (57,5%). Em 2018, 43,9 mil novos casos de HIV foram registrados no país. Em Jaraguá do Sul, neste ano, já foram notificados 62 novos casos. A frequência maior está entre jaraguaenses do sexo masculino.

O teste rápido auxilia a identificar pacientes infectados e iniciar o tratamento preventivo. Mas, ainda existem muitas dúvidas entre HIV e AIDS. Ter o vírus HIV não significa ter AIDS. Uma pessoa pode viver muitos anos com o HIV sem apresentar sintomas ou desenvolver a doença, que é a AIDS. Porém, mesmo não estando doente, o infectado pode transmitir o vírus para outras pessoas.

Os mitos cercam também as formas de contágio. De acordo com o médico urologista, Raphael Lahr, a transmissão ocorre principalmente através de relação sexual, sem uso do preservativo. “Por isso a importância da prevenção. Prevenir é sempre o melhor tratamento”, orienta. O compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e qualquer objeto que fura e corta pode ainda resultar na transmissão do vírus. Mães infectadas também transmitem a doença para os bebês e, apesar de raro, o contágio pode acontecer ainda em caso de transfusão de sangue.

O preconceito, porém, acaba tornando a vida dos pacientes infectados ainda mais difícil. Portanto, vale sempre lembrar que não existe contaminação quando a relação sexual conta com o uso de preservativo. Beijo na boca, ou no rosto, e demais demonstrações de afeto, não oferecem risco de transmissão. Compartilhar sabonete, lençóis, toalhas, piscina, banheiro ou assento de ônibus por exemplo, também não estão entre as formas de contágio.

Da Redação