Dezembro Vermelho é dedicado à luta contra o HIV

Conscientização nunca é demais. E a prevenção é sempre peça-chave quando o assunto é o combate aos mais diversos tipos de doenças. Por isso, o mês de dezembro chega com um importante alerta: ele é dedicado à luta contra o HIV. A sigla, em inglês, quer dizer Vírus da Imunodeficiência Humana. Causador da AIDS, ele ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças.
O Dezembro Vermelho tem, portanto, o objetivo de garantir informação e conscientizar, principalmente os jovens, a se protegerem durante as relações sexuais. Nos últimos anos, o índice de contaminação cresceu, consideravelmente, nessa faixa etária.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, cerca de 135 mil brasileiros vivem com o vírus HIV e não sabem. A maioria dos casos de infecção no Brasil é registrada entre 20 a 34 anos, com 18,2 mil notificações (57,5%). Em 2018, 43,9 mil novos casos de HIV foram registrados no país. Em Jaraguá do Sul, neste ano, já foram notificados 62 novos casos. A frequência maior está entre jaraguaenses do sexo masculino.
O teste rápido auxilia a identificar pacientes infectados e iniciar o tratamento preventivo. Mas, ainda existem muitas dúvidas entre HIV e AIDS. Ter o vírus HIV não significa ter AIDS. Uma pessoa pode viver muitos anos com o HIV sem apresentar sintomas ou desenvolver a doença, que é a AIDS. Porém, mesmo não estando doente, o infectado pode transmitir o vírus para outras pessoas.
Os mitos cercam também as formas de contágio. De acordo com o médico urologista, Raphael Lahr, a transmissão ocorre principalmente através de relação sexual, sem uso do preservativo. “Por isso a importância da prevenção. Prevenir é sempre o melhor tratamento”, orienta. O compartilhamento de seringas, agulhas, lâminas de barbear, alicates de unha e qualquer objeto que fura e corta pode ainda resultar na transmissão do vírus. Mães infectadas também transmitem a doença para os bebês e, apesar de raro, o contágio pode acontecer ainda em caso de transfusão de sangue.
O preconceito, porém, acaba tornando a vida dos pacientes infectados ainda mais difícil. Portanto, vale sempre lembrar que não existe contaminação quando a relação sexual conta com o uso de preservativo. Beijo na boca, ou no rosto, e demais demonstrações de afeto, não oferecem risco de transmissão. Compartilhar sabonete, lençóis, toalhas, piscina, banheiro ou assento de ônibus por exemplo, também não estão entre as formas de contágio.
