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Na sessão dessa quarta-feira, 10, na Assembleia Legislativa Catarinense (Alesc), a destinação, pela União, de R$ 224 mi para a BR-280 e R$ 220 mi para a BR-470 ganhou elogios, mas os parlamentares alertaram para o alto custo logístico do caos rodoviário.

“São R$ 224 mi para BR-280 entre São Francisco do Sul e Jaraguá do Sul, uma obra que contava com apenas R$ 48 mi; e R$ 220 mi para a BR-470, dobrando os recursos. São notícias boas, mas temos que acompanhar e fiscalizar, é matemática, temos de ter mais investimento na infraestrutura”, avaliou Lunelli.

O deputado lembrou na tribuna estudo da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc) que constatou que a redução de um centavo no custo logístico representaria uma economia de R$ 4 bi por ano.

“O custo do transporte da indústria aumentou 75% de 2017 para 2022, passou de 0,04 para cada real faturado, para 0,07”, ressaltou o ex-prefeito de Jaraguá do Sul, que ponderou a queda no custo logístico global, de 0,11 para cada real faturado, quando era de 0,14.

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O deputado revelou que já há uma comitiva organizada para ir até Brasília cobrar mais recursos para as rodovias federais. “Precisamos de união de forças com o Fórum Parlamentar Catarinense para a efetiva execução do orçamento e o aumento de recursos orçamentários”, justificou.

Volnei Weber (MDB), Matheus Cadorin (Novo) e Emerson Stein (MDB) concordaram com o colega. “Nosso estado recolhe para o governo federal R$ 107 bi. Sabe quanto volta? R$ 10 bi, essa conta não fecha”, disparou Weber.

“Entrega tanto para Brasília e tem tão pouco retorno”, lamentou Cadorin, que questionou se os recursos previstos para a BR-280 serão suficientes para resolver os problemas do Canal do Linguado e defendeu a concessão das rodovias para a iniciativa privada.

“A BR-470 se arrasta por anos e anos e os recursos não aparecem e mais uma vez vamos ver que é o mínimo que vem para Santa Catarina”, opinou Stein, que cobrou melhorias na BR-101, também já colapsada em vários pontos.

Da redação

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