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Como resgatar a infância e evitar que a criança seja tratada como mini adulto

Foto: Reprodução/Internet **Clique para ampliar

Publicado em 12/10/2022

Não podemos esquecer que a criança tem o direito de ser criança, garantido pelo Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). A criança tem direito de brincar, estudar, fazer amigos e ter amor e proteção da família. O artigo 16, inciso IV do ECA cita que o direito à liberdade compreende os aspectos, dentre eles: brincar, praticar esportes e divertir-se.

As crianças não devem ser vistas como pequenos adultos e cada etapa é importante e precisa ser vivida em seu tempo. A professora e psicopedagoga de educação infantil, Letícia Lobo, ressalta que “a infância tem data para começar e acabar, por isso, é importante que a criança vivencie essa etapa, ela tem o direito de pular, correr, fazer amigos e ter amor e proteção da família”, explica. 

Essa fase da infância é uma das mais importantes da vida, o que é vivenciado nesse momento que passa tão rápido permanece por toda vida. O brincar permite conhecer, arriscar, cair e se levantar quantas vezes forem necessárias no processo. 

Viver cada etapa é importante

A infância deve ser aproveitada da melhor maneira possível e precisamos evitar acelerar as etapas. As cobranças do mundo adulto precisam ser enfrentadas no momento certo. A criança precisa e merece ser criança e não deve ser encarada como um mini adulto. 

Viver cada etapa terá reflexos muito positivos no desenvolvimento da criança, em sua saúde mental, pois, uma fase pulada na vida, trará dificuldade ao indivíduo. A professora destaca que “os pais estão preocupados com o futuro das crianças e nisso têm delegado inúmeras tarefas a elas e não têm dado a oportunidade delas vivenciarem a brincadeira. Com muitas atividades o dia da criança fica cheio, não deixando que ela brinque, e a brincadeira é a essência da infância”, pondera. 

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Para Letícia Lobo, “a criança precisa vivenciar e descobrir o mundo que a cerca através da troca com o outro, da imaginação, da curiosidade que ela tem dentro de si. Através do brincar ela desenvolve seu cognitivo, social e emocional, e cabe a nós adultos oportunizar a ela que se desenvolva de forma tranquila e que ela possa explorar cada vez mais o mundo que a cerca”, reitera. 

Adultização da infância 

A psicopedagoga ressalta que “a adultização é quando a criança tem comportamentos adultos e não se comporta conforme a faixa etária dela, então precisamos incentivar essas crianças a brincar, resgatar as brincadeiras como jogos de encaixe, jogos de tabuleiro, pintura, desenho, conversar com elas sobre as brincadeiras da nossa infância como amarelinha, passa anel. Vamos chamar nossas crianças para brincar como brincávamos quando crianças”, orienta.

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Benefícios do Brincar

Segundo a orientação da professora e psicopedagoga Letícia Lobo, através do brincar a criança se desenvolve, cria independência e aprende. As brincadeiras proporcionam o desenvolvimento e benefícios como:

- Autonomia
- Criatividade
- Capacidades 
- Desenvolve habilidades motoras, físicas e emocionais
- Integração social
- Independência
- Habilidades 
- Respeito ao próximo
- Responsabilidade

Fonte: Sesc

Da redação

 

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