Como o TikTok prejudica funções do seu cérebro
Aos poucos o TikTok se tornou uma das redes sociais de maior sucesso, em especial pelos jovens, o que fez com que o conceito de vídeos curtos fosse apropriado por diversas outras plataformas como Instagram, Youtube, etc. No entanto, esse sistema é extremamente prejudicial ao cérebro e pode prejudicar permanentemente funções importantes como foco e concentração.
De acordo com um estudo do Pós PhD em neurociências e biólogo, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, aprovada pela revista científica Brazilian Journal of Development, as redes sociais geram vício de recompensas no cérebro, causando desequilíbrios hormonais que reduzem a capacidade de concentração e podem desencadear ansiedade e depressão.
“Atualmente, o uso excessivo de redes sociais pautadas pela velocidade, onde conteúdos de curta duração são infinitamente fornecidos com base nos seus gostos e necessidades, identificados via algoritmo, moldam a química cerebral causando uma série, um vício na dopamina gerada por essas ‘pílulas de prazer’, causando a fadiga mental", destaca.
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“Essa fadiga mental impede que nosso cérebro consiga concluir tarefas, como ler um livro, estudar, limpar a casa, cozinhar, etc., sempre substituindo-as por outras atividades antes da sua conclusão total, isso porque o cérebro está acostumado a substituir estímulos por outros mais fortes em apenas um deslizar de dedos e isso acaba afetando a realidade, reduzindo bastante as capacidades do cérebro”, alerta.
Doses de dopamina - importante neurotransmissor do cérebro, ligado a sensações de prazer - são liberadas como um sistema de recompensa por atividades prazerosas, que são estimuladas e banalizadas pelo uso das redes sociais. Isso faz o cérebro “viciar” em dopamina, precisando cada vez de doses mais altas, e interrompendo tarefas pela metade assim que as doses fornecidas estejam reduzidas.
Esse processo prejudica a atenção, foco, concentração, memória, aprendizado e diversas outras funções do cérebro, criando e reforçando um ciclo vicioso de uso das redes sociais.
Da redação
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