Carnaval de rua à prova de golpes financeiros
O clima do carnaval já começa a tomar conta das ruas e traz à tona a questão da segurança pública. Além da atenção para furtos em meio às multidões dos blocos de rua, também vale tomar cuidado na hora de fazer pagamentos com cartão. O head de cibersegurança do C6 Bank, José Luiz Santana, dá dicas de como aproveitar a festa e minimizar riscos financeiros.
O primeiro cuidado é checar se existem senhas anotadas no bloco de notas do celular ou em conversas em aplicativos de mensagens. É importante também checar se no rolo de fotos do celular há imagens que revelam informações sensíveis, como senhas e dados pessoais. Uma pesquisa encomendada pelo C6 Bank ao Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica), em 2021, mostrou que 21% dos brasileiros anotam senhas em blocos de notas e que 25% já compartilharam senhas de banco com familiares e amigos.
Depois, é hora de se certificar de que as configurações de segurança do celular e aplicativos bancários estão ativadas. “Caso ainda não tenha configurado limites para Pix, bloqueio automático de tela e autenticação com biometria para acesso ao celular e aplicativos financeiros, é hora de colocar as ferramentas de segurança em dia”, diz Santana.
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O C6 Bank, por exemplo, adota biometria facial para autenticar transações financeiras de saída de dinheiro da conta. Essa camada adicional de proteção é acionada de acordo com regras pré-estabelecidas pelo banco. A solicitação ocorre em TEDs, TEFs, Pix ou pagamentos de valores. Se um rosto diferente ao do dono da conta for exibido na biometria, o app será desativado permanentemente naquele aparelho. A ferramenta usa um banco de dados próprio. Isso significa que, em caso de furto ou roubo de celular desbloqueado, fraudadores não conseguem modificar a biometria facial associada à conta do cliente.
Outra funcionalidade é “locais seguros”, que permite que o cliente escolha os lugares geográficos onde as informações sobre investimento podem aparecer na tela do aplicativo. Fora desses locais cadastrados, a carteira aparecerá zerada e não será possível realizar transações. A ferramenta foi desenvolvida com o intuito de aumentar a segurança dos clientes e impedir que os recursos sejam acessados por terceiros em situações de risco.
Sempre com o cartão
- Nos bloquinhos e festas, o principal cuidado é não se separar do cartão. “Nunca entregue o cartão para vendedores fazerem o pagamento por você. Assim, você evita que o vendedor troque o plástico e devolva um cartão que não é o seu.”
- Ao pagar com cartão, é fundamental acompanhar todas as etapas do processo: verifique o valor da compra no visor da maquininha antes de digitar a senha, insira ou aproxime o cartão e, caso precise digitar a senha, faça com cuidado para que ninguém a veja. Em seguida, confira o comprovante de pagamento.
- Armazenar o cartão adequadamente evita que ele seja danificado e apresente falhas, minimiza riscos de furto e evita sustos no meio da folia ao facilitar a localização.
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- Outra dica é não usar o cartão em maquininhas que aparentem estar danificadas e desconfiar caso seja necessário repetir uma transação com cartão. Nessa situação, a recomendação é verificar no aplicativo do banco se o valor foi cobrado.
- Ativar as notificações do aplicativo de banco facilita a identificação de operações fraudulentas, uma vez que permite acompanhar todas as transações com os valores reais.
- Vítimas de golpes financeiros devem comunicar o banco imediatamente para bloqueio dos acessos e registrar boletim de ocorrência.
Da redação
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