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Campanha combate uso de cerol nas brincadeiras


Publicado em 07/07/2014

Antes do encerramento das férias escolares e, previsto para o dia 18/07, a Secretaria de Educação de Florianópolis colocou em prática nesta segunda-feira (07) a campanha “Pipa sem cerol também é legal”. É principalmente no período sem aulas que a criançada aproveita para empinar pandorgas. A meta da prefeitura é que a brincadeira dos alunos seja feita sem o material cortante, produzido a base de cola e de vidro moído.

Pela manhã, uma equipe formada por representantes dos 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal e do Educa Samu-Serviço de Atendimento Móvel de Urgência-esteve conversando com estudantes da Escola Básica Municipal João Alfredo Rohr, no Córrego Grande. Foi dado o alerta que se a linhas das pipas tiverem cerol, o material pode provocar ferimentos e até mortes. Foi lembrado que os motociclistas são as principais vítimas e que o pescoço é a parte mais atingida, principalmente devido à falta de proteção.

A equipe também frisou que é importante que a criançada solte pipa longe da rede elétrica. Ao ficarem presos aos fios, os brinquedos são muitas vezes responsáveis por curtos circuitos. Além disso, quem tentar retirar o brinquedo dos fios, pode receber uma descarga elétrica.

A iniciativa tem o apoio do Corpo de Bombeiros, Guarda Municipal, Defesa Civil, Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina), SESC, Fundação Franklin Cascaes, Secretaria Municipal do Continente e Tractebel.

Revoada de pipas

Para finalizar a semana “Soltar pipa sem cerol também é legal”, sábado (12/07), ocorrerá uma série de atividades no Parque de Coqueiros, das 9h às 12h. Haverá uma revoada de pipas e distribuição de material que alerta sobre o perigo de uso de cerol nas pandorgas. A criançada poderá se divertir com pintura facial e com brinquedos gigantes do SESC. Viaturas e cães adestrados da Polícia Militar estarão em exposição. O evento ainda contará com show do Valdir Agostinho, que trabalha em suas letras temas tipicamente “manés”. Como artista plástico é conhecido por suas pipas, que levam a cultura manezinha para os céus de Florianópolis e para galerias de artes pelo mundo.

Da redação