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A vice-governadora de Santa Catarina, Marilisa Boehm, esteve presente na segunda-feira (10) na Semana Escolar de Combate à Violência Contra a Mulher, iniciativa promovida pelo Governo do Estado. O evento foi realizado na Escola de Educação Básica Professor Ângelo Cascaes Tancredo, em Palhoça, que integra o programa de escolas cívico-militares. Durante a programação, Marilisa acompanhou a palestra da capitão Karla Medeiros, coordenadora estadual da Rede Catarina de Proteção à Mulher, e conversou com aproximadamente 180 alunos sobre sua trajetória na Polícia Civil e a importância do enfrentamento à violência doméstica.

Em seu discurso, a vice-governadora ressaltou a necessidade de sensibilizar os jovens sobre o tema. "Precisamos promover essa mudança de comportamento desde cedo, conscientizando meninos e rapazes de que violência contra a mulher não é aceitável, e mostrando às meninas que elas têm direitos e que há Justiça para punir os agressores", afirmou. Ela também enfatizou que ações preventivas devem ser contínuas e envolver diferentes setores da sociedade.

A programação do Mês da Mulher segue até sexta-feira (14), com diversas iniciativas do governo estadual. Na quarta-feira (12), o Ônibus Lilás estará em Santo Amaro da Imperatriz, oferecendo atendimento jurídico e assistência social no Centro de Convivência dos Idosos. Já na quinta-feira (13), a unidade móvel estará na Unidade Básica de Saúde Maricha Becker, levando informações e suporte para mulheres em situação de vulnerabilidade.

Além das ações voltadas ao público, também há iniciativas direcionadas às servidoras públicas. Na sexta-feira (14), funcionárias da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família participarão de uma aula de defesa pessoal na sede da instituição, em Florianópolis. A atividade tem o propósito de fortalecer a segurança e a autonomia das mulheres tanto no ambiente profissional quanto no dia a dia.

Ao concluir sua participação, a vice-governadora reforçou a importância de conscientizar crianças e adolescentes para transformar a sociedade. "No passado, o uso do cinto de segurança não era comum, mas, quando as crianças aprenderam sobre isso nas escolas, influenciaram seus pais a adotar o hábito. Acredito que podemos seguir o mesmo caminho para combater a violência doméstica", finalizou Marilisa.

Da redação

Fonte: RCN

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