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1° Seminário de Adaptação às Mudanças Climáticas será realizado em SC

Durante o evento a SEMAE fará o lançamento da publicação Risco Climático e Adaptação para Mesorregião Sul Catarinense, que abrange 46 municípios. (Foto: Divulgação)

Publicado em 26/07/2024

Santa Catarina está exposta a uma diversidade muito grande de ameaças climáticas e ocorrência de eventos naturais extremos, desde chuvas persistentes a vendavais, ciclones, ondas de calor e erosão costeira. E o trabalho do Estado é preparar os municípios catarinenses para lidar com essas adversidades. Pensando nisso, a Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde vai promover no dia 30 de julho, o 1º Seminário Catarinense de Adaptação às Mudanças Climáticas, que acontecerá no auditório da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis (GrandFpolis).

Durante o evento a SEMAE fará o lançamento da publicação Risco Climático e Adaptação para Mesorregião Sul Catarinense, que abrange 46 municípios. Esse estudo, elaborado pela Gerência de Clima e Energia da SEMAE, apresenta os resultados de análises de risco climático e um catálogo de medidas de adaptação para 06 setores estratégicos abordados, contendo 84 medidas de adaptação, das quais 21 abordam cidades, 15 para agricultura, 09 para indústria, 08 para transporte e logística, 17 para zonas costeiras e 14 para biodiversidade.

Entenda algumas das medidas de adaptação climática que serão apresentadas aos municípios catarinenses durante o 1º Seminário Catarinense de Adaptação às Mudanças Climáticas:

• Cidades: Expandir áreas verdes das cidades a partir de soluções baseadas na natureza, como o reflorestamento e plantio de árvores para diminuição das ilhas de calor e redução do escoamento superficial da água e aumento da absorção de águas das chuvas; Atualização de Planos Diretores e zoneamento urbano para incorporação de questões de drenagem e áreas de risco;
• Agricultura: Fomento de sistemas agroflorestais; Desenvolvimento de sementes adaptadas às restrições hídricas, extremos de temperatura e pragas;
• Zona Costeira: Manutenção ou restauração da faixa de restinga e dunas para proteção da orla; Mapeamento de áreas de risco de inundação e erosão costeira;
• Indústria: Investimentos em reuso, dessalinização e fontes alternativas de obtenção de água e energia; Mapeamento de áreas de risco e do parque industrial em expansão, a fim de garantir que tal expansão não ocorra em áreas vulneráveis;
• Transporte e logística: Recuperação/conservação de encostas próximas a rodovias; Implementação de Soluções técnicas que confiram maior proteção e resiliência, como sistemas de drenagem;
• Biodiversidade: Recuperação de matas ciliares e proteção das nascentes para proteção de cursos hídricos; Planejamento territorial que considere as alterações futuras nos ecossistemas e na biodiversidade.

“Sabemos que todos os setores da nossa sociedade sofrem com os eventos climáticos extremos, por isso a idéia com esse estudo é que ele seja replicado em todas as cidades do estado, como um instrumento para o planejamento e priorização de ações de adaptação. Os gestores municipais saberão na prática, quais medidas devem ser tomadas pra amenizar impactos na agricultura, na indústria, no transporte, pra evitar danos maiores como inundações ou deslizamentos, caso aconteça algum evento natural extremo.

O nosso objetivo maior é a contratação de estudos para a elaboração de um plano de Ação Climática para Santa Catarina até o fim deste ano”, explicou o secretário de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde, Guilherme Dallacosta.

Para participar do seminário e ajudar no enfrentamento a estes desafios, a SEMAE contará com apoio e parceria do Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Ciência e Tecnologia, ICLEI - Instituto Internacional ICLEI dos Governos pela Sustentabilidade e o La Clima – Iniciativa de Leis Climáticas da América Latina. Estas entidades farão parte da programação oficial do evento e trarão dados indispensáveis para a elaboração de planos de adaptação climática.

“O ICLEI, por exemplo, é a principal rede global que se dedica ao desenvolvimento sustentável, influenciando as políticas de sustentabilidade e de desenvolvimento com baixo carbono. Ele é formado por mais de 2.500 governos locais e regionais em mais de 130 países. Contar com o apoio de entidades como esta, facilitará a elaboração de políticas públicas mais eficazes”, destacou a gerente de Clima e Energia da Secretaria do Meio Ambiente e da Economia Verde, Cristiane Casini Bitencourt.

Para participar do 1º Seminário Catarinense de Adaptação às Mudanças Climáticas basta fazer a inscrição pelo linkO evento também terá transmissão virtual ao vivo para os inscritos que quiserem participar virtualmente. 

 

 

Da redação

Fonte: RCN

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