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Capital terá Seminário de Educação Inclusiva

Evento promovido pela Secretaria Municipal de Educação começa na segunda-feira, 03/11 (Foto: Leopoldo Nogueira)

Publicado em 30/10/2014

Na próxima segunda-feira (03/11), às 9h, terá inicio o “Seminário de Educação Inclusiva: o direito à diferença na igualdade de direitos!” promovido pela Secretaria de Educação de Florianópolis em parceria com o Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI). O evento se estenderá até quinta-feira (06/11), no Hotel Cambirela, no Estreito.

O evento contará com palestras e mesas de discussão e relatos de experiências sobre a diversidade étnico-racial, a África e os legados africanos na nossa cultura e sobre o que contem no universo. O objetivo é promover a formação de gestores para a educação inclusiva. Deverão participar do evento representantes da rede municipal de ensino de 35 municípios catarinenses, selecionados pelo MEC devido à proximidade com Florianópolis. Um total de 14 instituições parceiras também estarão presentes, como a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Câmara Municipal de Florianópolis, Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e o Ministério Público de Santa Catarina.

Referência nacional

De acordo com a Secretaria de Educação da capital, quando o assunto é educação inclusiva, Florianópolis é lembrada como referência nacional. Um dos motivos que leva a cidade a despontar no país é a garantia, sem exceção, do direito de todos à escola. “Em Florianópolis, a educação especial, que não é substitutiva da escola regular, é um serviço complementar de qualidade à escolarização do aluno com deficiência, visando acessibilidade ao ambiente e conhecimento escolares”, afirma Rosângela Machado, Gerente do setor na Secretaria.

De acordo com os últimos dados, a Rede Municipal de Ensino da capital catarinense é responsável por 520 estudantes com algum tipo de deficiência e transtorno do espectro autista, distribuídos na educação infantil, fundamental e na educação de jovens, adultos e idosos. Para dar atenção ao grupo, há 44 professores de educação especial que atuam no atendimento educacional especializado e 130 auxiliares para alunos que têm restrições na locomoção, não conseguem se alimentar sozinhos e necessitam de auxílio na higiene pessoal. Há ainda dez professores de Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, doze intérpretes de LIBRAS e 15 professores que atuam no Centro de Atendimento Pedagógico para Alunos com Deficiência Visual – CAP.

São 22 salas multimeios, dotadas de instrumentos e equipamentos, para o Atendimento Educacional Especializado. No CAP são produzidos livros em Braille, livros e textos com caracteres ampliados, mapas em alto relevo, entre outros materiais acessíveis ao estudante com cegueira ou com baixa visão. Todos os profissionais participam de formação continuada para aprimoramento da prática de Atendimento Educacional Especializado.

Da redação