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Como inserir móveis antigos no décor moderno residencial
Peças com memórias afetivas, ou que denotem o apreço do morador por uma determinada época ou estilo, entregam ambientes únicos e especiais

Nesta sala de jantar idealizada pela arquiteta Patricia Miranda, o ambiente revela a memória afetiva dos moradores com a cristaleira e o relógio de parede, que representam heranças de família (Foto: Caca Bratke) **Clique para ampliar

Publicado em 25/10/2023

O casamento entre o passado clássico e o contemporâneo: seja pelo desejo do morador de contar com um móvel de família, que carrega consigo uma memória afetiva singular, ou mesmo por gostar de determinado estilo, essa combinação conquistou a chancela no décor de interiores como uma tendência que transcende o tempo e se torna uma forma brilhante de expressar história e beleza nos ambientes.

As dúvidas sempre giram em torno do equilíbrio ao realizar a combinação do antigo com elementos modernos, sem errar na mão. A arquiteta Carina Dal Fabbro conta que gosta da oportunidade de criar referências únicas nas moradas dos seus clientes. “Fico encantada com a atmosfera que conseguimos criar nos projetos. E apesar de não existir uma fórmula mágica, nosso entendimento sobre a personalidade e o gosto pessoal do morador é a chave para essa harmonia”, pontua.

Ainda de acordo com ela, ao conhecer o acervo dos clientes, o primeiro passo é definir qual será a peça principal do ambiente: aquela com as referências de uma época passada ou uma com o viés atual. Só depois que Carina começa a experimentar as combinações até encontrar o visual perfeito para o estilo do décor pretendido.

Peças de família herdada pelos proprietários: cristaleira também exerce papel de apurador, ganhando destaque entre a sala e a cozinha (Foto: Rafael Renzo)
 

Presente em sua vida há mais de 25 anos, na reforma do seu apartamento a arquiteta não hesitou em conceder a oportunidade de uma nova jornada para belíssima mesa de jantar com gaveta e puxador de porcelana. Produzida por um marceneiro com madeira maciça, bastou reformar para combiná-la com as cadeiras com assentos e encostos em palhinha (Foto: Rafael Renzo)


Olhar do arquiteto: Memória das coisas, por Fernando Teixeira


Para a arquiteta Patricia Miranda, os móveis antigos, mesmo se comprados em antiquário, denotam a individualidade aos ambientes. “E quando são parte da história de uma família, o contexto fica ainda mais especial”, conta.


No cantinho deste apartamento o protagonista é, sem dúvida, o piano do morador. O décor ainda ganhou itens decorativos para completar o ambiente (Foto: Bruno Cardi)

 

“Considero muito importante preservar a autenticidade, pois isso mantém o seu valor, que tanto pode ser o histórico, como também o financeiro”, avalia Patricia. Em seu ponto de vista, a coerência está na possibilidade de valorizar essa peça dentro de um conjunto coerente.

Neste living, a lembrança vintage foi resgatada com um frigobar azul, estilo que representou um marco nos refrigeradores da década de 1950  (Foto: Edson Ferreira)


Neste dormitório, a marcenaria contemporânea desenhou a estante e o closet. No contraponto, a  cômoda com puxador colonial trouxe um ‘que’ romântico ao décor  (Foto: Caca Bratke)

Da redação

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