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Tomar colágeno realmente funciona?
Especialista explica o papel da proteína no combate à flacidez

Segundo especialista, além de beneficiar a pele, o colágeno é aliado da saúde das unhas, cabelo e até articulações. (Foto: Freepik)

Publicado em 31/05/2024

Com o passar dos anos, uma das principais queixas, principalmente das mulheres, é sobre a perda da firmeza e elasticidade da pele, que acabam culminando com o aparecimento das indesejadas ruguinhas. Isso acontece pela diminuição progressiva de colágeno, elastina e ácido hialurônico. 

Segundo os especialistas, fatores hereditários são responsáveis por 30% dos danos sofridos pela pele ao longo do tempo, os outros 70% estão relacionados aos hábitos de vida de cada um, como níveis de estresse, alimentação, ingestão de álcool, sono regular, tabagismo, atividade física, exposição ao sol e outros.

Mas a boa notícia é que nem tudo está perdido e de acordo com a especialista em estética e bem-estar Ana Paula Braun, dá sim, para melhorar e muito a aparência da pele após o processo de envelhecimento - que acelera após os 30 anos. “Existem diversos tratamentos estéticos nas clínicas que atuam no sentido de melhorar a flacidez da pele, diminuir rugas, marcas de expressão e suavizar a aparência, como a luz pulsada e o próprio botox. Outra opção eficaz é a radiofrequência, que age gerando calor no tecido embaixo da pele e induz a produção de novas fibras de colágeno, melhorando o aspecto como um todo”, conta.

O colágeno é uma proteína produzida pelo nosso corpo que dá estrutura, firmeza e elasticidade à pele e ainda ajuda a proteger as articulações. A partir dos 30 anos, a produção de colágeno pelo organismo cai em média 1% ao ano, mas aos 50, a pessoa sente uma drástica diferença, quando a produção da proteína cai cerca de 35%.

Para retardar os efeitos da idade, a recomendação é suplementar a partir dos 30 anos. A ingestão diária de colágeno seja em forma de pó ou cápsulas age de forma progressiva na camada mais profunda da pele deixando-a mais firme e diminuindo a flacidez. “É preciso também frisar a importância de buscar um produto de boa procedência, seja por indicação médica ou de alguma clínica de confiança que você já frequenta, nada de ir à farmácia e comprar por indicação do balconista ou das amigas até porque existem diversos tipos de colágeno e recomendações de uso”, alerta Ana Paula, que também é nutricionista e CEO da rede de clínicas Execelência, com 7 unidades no ES e 1 em SP.

Em relação à alimentação, já que o colágeno é uma proteína, fica fácil saber que ele também é encontrado em diversos tipos de carnes - que são a principal fonte de proteína. Sobre as mais comuns, de boi e de frango, a preferência deve ser para as partes que contêm ossos ou tecido conjuntivo, como o pescoço de frango, riquíssimo em colágeno. “Peixes, de preferência com a pele, pimentão vermelho, fígado, coração, clara de ovo, frutas cítricas, frutas vermelhas, tomate, alho e folhas verdes escuras também são ótimas fontes naturais de colágeno”, garante a nutri.