Os sentimentos que envolvem os cabelos grisalhos, por Ceres Azevedo
Ganhei de presente e estou lendo um livro super interessante: “Sem Tinta”, da Camila Balthazar. No livro, ela traz conversas, depoimentos e a sua própria história sobre o turbilhão de sentimentos que envolve os cabelos brancos.
Aliás, você sabia que os cabelos ficam grisalhos e brancos pela ausência de cor que acontece pelo baixo nível ou até desaparecimento da melanina? É isso mesmo! A mesma substância que dá cor à nossa pele também colore os cabelos.
Pra muita gente, eu penso que a maioria, cabelos brancos e grisalhos são sinônimo de velhice. Será?
Claro que é um mito, até porque os cabelos brancos podem surgir por fatores genéticos, disfunções hormonais e até por um ritmo de vida estressante, mesmo em pessoas bem jovens.
Mas independente da idade em que eles começam a aparecer, a primeira coisa que pensamos quando surgem é: "meu Deus, estou ficando velha!" E a segunda: "preciso pintar logo para esconder estes fios brancos!"
Vivemos num mundo cercadas de padrões de beleza que perduram por séculos e como é difícil quebrá-los. Verdade é que os padrões mudam com o passar dos tempos, mas seja em que época for, estar fora do padrão causa um desconforto enorme.
“Sem Tinta” mostra muitos depoimentos sobre como foi aceitar os brancos, deixar a tinta de lado, enfrentar uma transição que, aliás, é a pior fase e se assumir com um novo olhar, se descobrindo e se libertando dos preconceitos culturais.
Pra mim, grisalha sem tinta desde 2012, a transição foi muito rápida. Com meus cabelos curtos, em pouco menos de 3 meses já não tinha mais nenhum resíduo da tintura.
Outra coisa que me deu muita tranquilidade foi o fato de ter visto a minha mãe sempre linda e elegante com seus cabelos grisalhos naturais. Ela nunca pintou os cabelos e, com 40 anos, já era totalmente grisalha. E isso em uma época que não tingir os cabelos era uma raridade. Porque mulher que não pintava o cabelo era considerada velha e desleixada. Hoje vejo o quanto ela foi corajosa por não se importar com os padrões e ser do jeito que ela se sentia bela e feliz.
Felizmente, estamos vivendo um momento em que as mulheres, independente do nível social ou profissão estão provando que cabelo branco/grisalho não é sinônimo de desleixo ou velhice.
Hoje é uma questão de opção, de escolha e eu diria até de evolução.
Sim, porque quando sentimos a liberdade para escolher se usamos ou não a tinta, sem nos preocuparmos com padrões e opiniões, isto é LIBERTADOR.
E você, como vê e sente esta história toda sobre os cabelos brancos?
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Te aguardo. Beijocas e ótimo final de semana!
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