O exercício que transforma suas pernas e previne lesões
Com variações específicas, o agachamento pode ser ajustado para atender a diferentes objetivos e níveis de condicionamento

O agachamento é um dos exercícios mais eficientes para fortalecer a musculatura das pernas e glúteos, além de melhorar a postura, o equilíbrio e a resistência muscular. O movimento envolve grandes grupos musculares ao mesmo tempo, e ajuda não apenas quem busca hipertrofia, mas também quem deseja melhor qualidade de vida.
De acordo com o treinador Daniel Carlos, o agachamento é essencial tanto para atletas quanto para o público geral. “Por ser um movimento natural do corpo, ele melhora a força e a mobilidade, além de prevenir lesões e auxiliar no desempenho esportivo”, explica.
O exercício também contribui para o gasto calórico, o que pode ajudar no processo de emagrecimento quando combinado com outros fatores como alimentação e descanso adequados.
Existem diferentes formas de executar o movimento, cada uma com benefícios específicos:
Agachamento livre: Feito sem equipamentos, exige maior controle postural e ativa toda a musculatura dos membros inferiores.
Agachamento com barra nas costas (livre ou no Smith): Permite o uso de cargas mais pesadas, focando na parte posterior da coxa e glúteos.
Agachamento frontal: Com a barra à frente dos ombros, enfatiza os quadríceps e exige mais ativação do core.
Afundo: Feito com barra ou halteres, trabalha uma perna por vez, aprimorando equilíbrio e coordenação.
Agachamento búlgaro: Com um dos pés apoiado atrás, exige maior estabilidade e aumenta a intensidade sobre a perna da frente.
Agachamento sumô: Pés afastados além da largura dos ombros e pontas voltadas para fora, intensifica o trabalho da parte interna da coxa e glúteos.
Agachamento com salto: Adiciona explosão ao movimento, contribuindo para potência muscular e condicionamento cardiovascular.
Para garantir segurança e eficácia no agachamento, é essencial manter uma boa postura e atenção aos detalhes do movimento. Os pés devem estar alinhados com o quadril ou um pouco além da largura dos ombros, distribuindo melhor o peso e evitando sobrecarga nos joelhos.
Durante a descida, é importante manter o controle e flexionar os joelhos até que as coxas fiquem paralelas ao chão ou conforme a mobilidade permitir, sem curvar demais a coluna. Ativar o core durante todo o exercício é fundamental para garantir estabilidade e reduzir o risco de lesões. Além disso, os joelhos não devem avançar muito além da ponta dos pés.
Os erros mais comuns incluem descer de forma descontrolada, deixar os joelhos cederem para dentro e projetar o tronco muito para frente. Segundo Daniel Carlos, “esses erros podem levar a sobrecargas desnecessárias na coluna e nas articulações, aumentando o risco de lesões”.
Para evitar problemas, a execução deve ser progressiva, com carga adequada à capacidade do praticante e supervisão profissional, especialmente para iniciantes.
Fazer o agachamento de maneira inadequada pode causar dores, principalmente nos joelhos e na região lombar. Excesso de carga sem controle postural, descida muito rasa ou profunda sem mobilidade adequada e falta de ativação do core são alguns dos principais fatores que podem comprometer o exercício.
Para quem tem histórico de lesões ou dificuldades com a execução, o ideal é começar com cargas leves e focar na técnica. “Um profissional pode orientar sobre ajustes necessários, garantindo segurança e melhores resultados”, recomenda Daniel.
Incorporar o agachamento e suas variações na rotina de treino é uma estratégia eficaz para quem busca mais força, funcionalidade e saúde. Com a execução correta e a progressão adequada, o exercício pode trazer grandes benefícios a longo prazo.
Da redação
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