Frio pode agredir sua pele mais do que você imagina
Dicas práticas ajudam a manter a hidratação e evitar inflamações cutâneas e problemas capilares típicos do inverno

No inverno, a combinação entre temperaturas mais baixas e umidade reduzida interfere diretamente na saúde da pele e do couro cabeludo. Segundo a dermatologista Ana Maria Benvegnú, o frio diminui a transpiração corporal e a barreira de proteção natural, causando ressecamento, irritação e até inflamações cutâneas. Além disso, o uso frequente de água quente no banho intensifica esses danos, removendo o manto lipídico, aquela gordura natural da pele, e modificando o pH da pele.
“O ideal é que a água do chuveiro seja morna, entre 29°C e 38°C, mas como nem sempre conseguimos manter essa temperatura, principalmente nos dias mais frios, a recomendação é fazer banhos curtos, usar óleos de limpeza em vez do sabonete em barra e aplicar hidratantes em creme logo após o banho”, orienta a profissional que atende em Florianópolis.
Ana ressalta que no couro cabeludo, a água quente pode agravar quadros como dermatite seborreica (caspa), psoríase e rosácea, além de ressecar os fios. Para evitar isso, a especialista sugere que seja reduzido o tempo de exposição da cabeça à água quente. “O shampoo deve ser aplicado apenas no couro cabeludo, e o condicionador e máscara nas pontas dos fios. Após o banho, é importante usar protetor térmico e evitar dormir com os cabelos úmidos”, afirma.
A dermatologista destaca ainda que peles oleosas ou acneicas exigem atenção extra no inverno, já que o banho quente pode estimular a produção de sebo. “Os cuidados devem continuar, porém, podem ser feitas algumas adaptações, como o uso de sabonetes menos abrasivos e hidratantes em creme no lugar dos séruns”, compartilha a dermatologista.
Entre os sinais de desidratação ou sensibilidade causados pelo frio na pele do rosto estão a descamação, vermelhidão, fissuras nos lábios e perda de brilho. Já no couro cabeludo, a descamação intensa e a coceira podem indicar inflamações que exigem avaliação médica. “A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda que a consulta médica dermatológica seja realizada uma vez ao ano. No entanto, caso haja alguma alteração persistente na pele ou no couro cabeludo, é importante investigar para estabelecer um diagnóstico e tratamento adequado”, completa.
Da redação
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