Dicas para um consumo saudável de comidas típicas juninas
O período das festas juninas, cujo ponto máximo é nesta sexta-feira, 24, dia de São João, vem acompanhado dos preparativos para as festas familiares e de rua, bem como das comidas típicas, cujo principal ingrediente é o milho. Muito cultivado nas áreas rurais brasileiras e colhido com mais intensidade nesta época do ano, trata-se de um alimento rico em carboidratos que fazem bem ao corpo, mas que em excesso pode prejudicar.
Para quem não deseja restringir a alimentação ou quer substituir ingredientes para tornar as receitas mais saudáveis, a nutricionista e professora do Centro Universitário Tiradentes (Unit Alagoas), Danielle Alice Vieira, orienta sobre substituições e consumo consciente. “Antes de mais nada, as comidas juninas trazem um benefício cultural, pois comer vai além de ingerir nutrientes. No Nordeste, essas são comidas reconfortantes, que trazem memórias”, ressalta a nutricionista.
Ela acrescenta que, nutricionalmente falando, o milho é um alimento que possui vitaminas do complexo B e carotenóides, compostos bioativos que atuam na prevenção de doenças. Os carotenóides, por exemplo, contribuem com a saúde da pele e a saúde ocular. “O milho também possui fibras importantes para o funcionamento intestinal. Lembrando que estamos falando de milho natural, os enlatados possuem alta concentração de sódio e aditivos”, frisa.
Apesar dos benefícios, a professora ainda conta que o milho é um alimento calórico e que se torna ainda mais carregado de calorias, quando ingerido com outros ingredientes das comidas juninas, como o açúcar, leite de coco, manteiga e outros. Por isso, as pessoas com sobrepeso, gordura no sangue, hipertensão e outras doenças devem ter cuidados extras.
“O foco é ter equilíbrio. Outra dica é adaptar as receitas, dando preferência ao uso de leite com menos gordura, queijos magros e evitar o açúcar de adição, sobretudo se tiver problemas de saúde. Para quem tem alguma doença cardiovascular ou dislipidemia [colesterol alterado ou gordura no sangue], orienta-se o uso do leite nas versões desnatadas ou leite vegetal”, orienta a nutricionista.
Para as pessoas intolerantes ao glúten, Danielle recomenda o consumo de milho, mas orienta que evitem misturas com trigo, aveia, centeio e cevada. Já para quem tem incapacidade de digerir açúcar, é indicada a ingestão de leite de soja e arroz, além de produtos zero lactose.
Da redação
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