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A bicicleta caiu no gosto dos brasileiros. No ano passado foram vendidas 5,8 milhões de bicicletas, um crescimento de 30% na comparação com 2019, último ano de vendas antes da pandemia. Nesse número estão desde as bicicletas para crianças até os modelos de competição que chegam a custar mais de R$ 100 mil. O dia 19 de agosto foi escolhido como Dia Nacional do Ciclista em 2017 para homenagear o biólogo brasiliense Pedro Davison, morto em um acidente em 2006.

A conscientização de todos é fundamental para que a bicicleta seja cada vez mais um meio de transporte e de também buscar uma vida mais saudável. Por isso, os cuidados no trânsito são essenciais, tanto por parte dos ciclistas como, principalmente, por parte dos motoristas. 

Seja para o uso nas ruas como lazer ou meio de transporte, seja nas pistas e trilhas em competições, é importante estar preparado, equipado e atento quando subir em uma bike. Para quem está começando, um dos pontos a ser observado é o equilíbrio. Para isso é recomendado pedalar ao ar livre, sempre bem equipado. “Isso ajuda muito na coordenação motora e no equilíbrio”, afirma Camila Belluomine, gerente de Modalidades Coletivas da Smart Fit.

Para quem já pedala com desenvoltura, mas quer melhorar seu desempenho os treinos em bikes estacionárias é uma ótima escolha. “Aulas de spinning ajudam tanto na condição cardiorrespiratória quanto em se acostumar à postura corporal, a um eventual desconforto gerado pelo banco da bike”, diz a especialista.

O fisiologista Diego Leite Barros indica o pedal para quem procura exercícios com alto gasto calórico e baixo índice de lesão, por ser uma atividade aeróbica e de baixo impacto. “Outro ponto positivo é o ganho de força nos membros inferiores, o que traz benefícios na proteção articular e manutenção e ganho da massa muscular”, explica. Barros recomenda treinos fora da bicicleta para fortalecer membros inferiores e o “core” (músculos das regiões abdominais, lombar, quadril e paravertebrais) para prevenir lesões.

Da redação