Um plano para consertar o Brasil, por Vinicius Lummertz
Logo após sua vitória nas prévias do PSDB para escolha do candidato a Presidente da República, o governador João Doria assinou artigo na imprensa nacional que deveria ser lido – e absorvido - por todos os brasileiros – especialmente aqueles que buscam resgatar nossa Nação do abismo em que despencou nesses 20 anos de populismo Lula-Dilma-Bolsonaro, cujo “feito” mais evidente foi derrubar o país de 6ª para 13ª economia mundial. As mazelas nacionais estão de volta: inflação galopante, fome, desemprego, corrupção, paralisação de obras, fuga de investidores, autoestima zero da população e a pior imagem que o Brasil já teve no planeta.
No artigo “O projeto do PSDB para consertar o Brasil”, João Doria abre destacando que as prévias confirmam “a vocação democrática do partido e a necessidade de mudarmos o Brasil”. Pede a “ajuda de todos”, a união do PSDB e a convergência com outros líderes e agremiações para elaborar, a partir de agora, um projeto nacional inovador e realista. “Um projeto que vai consertar o Brasil, sem imposições, sem personalismo”, explica o governador de São Paulo.
Como resultado do debate das prévias e das experiências que o PSDB semeou ao longo da sua história, podemos listar sete pontos iniciais, que serão detalhados com especialistas, diz João Doria. Vou resumir cada um deles:
1 – Acabar com a fome: o país que é celeiro do mundo não pode ter quase 30 milhões de pessoas vivendo com menos de R$ 9 por dia. Defendemos programas de transferência de renda, sem furar o teto de gastos, com ensino integral para as crianças, programas de geração de emprego e renda. Com contas sustentáveis, fazer reformas não para gerar superávit primário, mas para garantir a inclusão dos mais pobres;
2 – Gerar empregos: emprego é consequência direta do investimento. A melhoria do rendimento médio do trabalhador está ligada à formação educacional e técnica e à competitividade do país;
3 – Atrair investimentos: não haverá crescimento sem investimento. Temos que recuperar a credibilidade internacional para voltar a receber recursos externos. Promover desestatização, PPPs, concessões e privatizações;
4 – Responsabilidade fiscal: o Estado precisa caber no Orçamento. Estabilidade econômica, combate à inflação e responsabilidade fiscal são marcas da gestão do PSDB e princípios pétreos do Plano Real;
5 – Competitividade: o Brasil precisa estar pronto para as novas batalhas do comércio internacional. Temos que recuperar nossa indústria. Precisamos aprovar a reforma tributária e promover uma transformação pela educação, especialmente a ampliação do ensino de tempo integral e das escolas técnicas.
6 – Agenda ambiental: esse ponto vai além do que é urgente, como combater o desmatamento, as queimadas e o garimpo ilegais na Amazônia. Nos próximos anos, a agenda ambiental será a mola propulsora dos países. Precisamos despontar na produção de ciência e da pesquisa.
7 – Resgatar a autoestima: o Brasil tem que recuperar o prestígio internacional. Portanto, precisa de um governo que apresente ao mundo as oportunidades, que saiba dialogar e estabelecer novas formas de cooperação, como fizemos ao testar e produzir vacinas. Um Brasil de paz social e de diálogo, com respeito às instituições, ao equilíbrio dos Poderes e, acima de tudo, com transparência e democracia.
Por fim, João Doria afirma que “o Brasil precisa sair do círculo vicioso da recessão” que se repete desde Lula, aprofundou com Dilma e piorou no atual governo, que “vendeu um sonho e entregou um pesadelo”.
De acordo com o candidato do PSDB à Presidência da República, “por isso o debate de 2022 não deve ser entre Jair Bolsonaro e Lula. Ele deve ser entre o passado e o futuro. Entre recessão e desenvolvimento. Entre desilusão e esperança. É para isso que o PSDB começará a construir, com todos os aliados possíveis, o Projeto Brasil, para garantir um futuro de desenvolvimento e esperança para o país”.
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