Impacto no setor de eventos | Santidades de SC | O adeus de Moisés | E mais!
Contrariedade
Que não se convide o empresário catarinense Doreni Caramori Júnior, presidente da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape) e o ex-presidente Bolsonaro para tomar um simples café. É que contrariando um acordo informal, nas últimas horas de seu mandato Bolsonaro assinou portaria que voltou a onerar diversas atividades do setor de eventos e cultura, acabando com a isenção de PIS/Pasep, Cofins, Contribuição Social, sobre o Lucro Líquido (CSLL) e Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ), por 60 meses.
Contrariedade I
Ficam impactados os serviços de alimentação para eventos e recepções, segurança privada e estabelecimentos especializados em servir bebidas, com entretenimento. A Abrape está estudando medidas para reversão da medida.
Santidades
O Vaticano reconheceu em 2022 o nome de mais duas beatas brasileiras: a mineira Isabel Cristina Campos e a cearense Benigna Cardoso da Silva. Na mesma condição – que é o último passo antes de ser declarada santa – está a catarinense Albertina Berkenbrock, adolescente de 12 anos que teve o pescoço cortado após se recusar a fazer sexo com um homem que trabalhava para a família. É a primeira mártir brasileira. Foi morta em 1931, em Imaruí, no sul do Estado. Sua beatificação saiu em outubro de 2007.
Palavra proibida
Não é uma ordem escrita a que parece que foi cumprida por Lula e todos os novos ministros empossados em seus discursos de posse: a palavra “corrupção” não foi pronunciada nenhuma vez.
Atrativo
Os milhares de turistas que aportam no norte da Ilha de SC são atraídos, há dias, pela presença de um megaiate, que custa mais de US$ 200 milhões e pertence ao empresário norte-americano Steve Wynn. Com 92 metros de comprimento, capacidade para até 12 pessoas em sete suítes e com serviço de 36 tripulantes a bordo, está disponível para ser alugado. Seriam R$ 28 milhões para a atual temporada de verão.
Mágoa
Mesmo com as amabilidades durante a transição, o governador Jorginho Mello levou para o poder uma pequena mágoa pessoal do seu antecessor, Carlos Moisés. Ficou um tanto chateado porque o agora ex-governador referiu-se a ele, numa passagem da campanha, como “cavalo manco”. E não pediu desculpas.
Máfia exposta
Má-fé, desinformação ou outro motivo desonesto, pode explicar porque postos de combustíveis de Chapecó aumentaram em R$ 1 ou até mais os combustíveis na virada do ano com a certeza de que o novo governo não prorrogaria – mas o fez via medida provisória – a isenção de impostos para o álcool e a gasolina até 28 de fevereiro. Dizer que são “empresários” é elogio. São bandidos.
Viva!
Dono da Insular, uma das mais sólidas editoras de SC, em Florianópolis, o editor e também jornalista Nelson Rolim de Moura exulta com os novos ventos no Ministério da Cultura, especialmente quanto à criação da Secretaria de Formação, Livro e Leitura e da diretoria do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas. Entre suas competências estão atuar na democratização do acesso ao livro, à leitura e à literatura.
Ambiente
O governo Lula deve ser muito cobrado pela comunidade nacional e internacional na área ambiental, onde Bolsonaro foi um completo desastre. E nessa cobrança SC deve entrar no mapa, necessariamente. É que fica no Estado a terceira maior usina termelétrica poluidora de gases-estufa no Brasil, a Jorge Lacerda, em Capivari de Baixo. Os ambientalistas estão em ação, avaliando prós e contras.
Vínculos
O governador Jorginho Mello seguiu o mesmo comportamento de 14 outros novos governadores que tiverem em comum entre si, para sua eleição em outubro passado, em primeiro e segundo turno, o apoio de Bolsonaro. Nas suas manifestações não esqueceu do agora ex-presidente, com quem promete manter vínculos. Quanto a Lula, optou por um tom conciliador.
Perdão
Há pouco mais de um mês, o escritor Leonardo Boff falou sobre sua relação com o recém-falecido Papa Bento XVI, apesar da punição que sofreu dele no passado. Disse: “O perdão é a capacidade de você virar a página e não ficar dependente do outro. Enquanto você não perdoa, você está dependendo do outro”. Grande e sábia verdade.
Mensagem
Carlos Moisés postou em rede social uma mensagem final como governador dizendo que seu governo foi “incomparável porque nenhum outro gestor anterior precisou enfrentar uma pandemia. Nenhum outro iniciou a gestão com as finanças em situação tão difícil. Acima de tudo, nunca alguém havia enfrentado as resistências que enfrentamos para promover mudanças tão necessárias”.
Feeling
Os jornalistas e analistas políticos desenvolvem, ao longo do tempo e pelo conhecimento que adquirem por anos de vivência no meio, uma percepção apurada, o chamado “feeling”, em linguagem universal. Quanto ao novo governo federal, já se lê e antevê que um dos primeiros a queimar a língua – e provavelmente o cargo também – é o falante e estridente senador Randolfo Rodrigues (Rede-AP), futuro líder do governo Lula no Congresso. Seu comportamento é típico de que o poder já subiu à cabeça e rapidamente. A conferir.
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