Requerimento infame | Deputados querem bis | Comendadores de araque | Acesse agora!
Cinismo
O site de petições change.org já conseguiu milhares de subscrições em abaixo-assinado, nos últimos dias, para detonar infame requerimento do deputado federal José Rocha (União-Bahia), aprovado na Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados, para criação de um grupo visando “monitorar a preparação” da seleção brasileira até a Copa do Mundo 2022. Para tal, 11 deputados (nenhum de SC, felizmente) acompanhados de um assessor cada, custariam para o otário do contribuinte a bagatela de R$ 2,5 milhões.
Burocracia
O ex-prefeito de Jaraguá do Sul, Antídio Lunelli, candidato a deputado estadual pelo MDB - que é tido como um provável recordista em votos para a Assembleia Legislativa - aposta no combate à burocracia para atrair simpatizantes. Como prefeito, diz que mudou 170 dispositivos legais para diminuir a burocracia, modernizar e dar mais rapidez aos processos. Em 2017, eram necessários 40 dias para se abrir uma empresa no município; agora se consegue em 48 horas.
Socialismo, não
Continua fazendo ecos manifestação da Associação Comercial e Industrial de Florianópolis (Acif) que, em nota pública, afirmou estar disposta a ouvir e dar visibilidade a candidatos que tem um compromisso com as suas pautas e que, sendo assim, os inscritos em partidos cujo estatuto promova a adoção do socialismo não terão espaço nas suas atividades abertas ao público, “por ferirem diretamente o que a entidade empresarial defende”. Assim, recado direto, explicito, sem hipocrisias.
Contribuição milionária
O colunista Lauro Jardim, de “O Globo”, publicou em primeira mão, ontem, que o governador Carlos Moisés (Republicanos), recebeu R$ 1 milhão de um empresário do ramo metalúrgico, para sua campanha visando a reeleição. A contribuição foi feita por Ricardo Minatto Brandão, o quinto maior doador até o momento, segundo a plataforma do TSE. À sua frente, estão Salim Mattar, dono do grupo Localiza; os empresários do setor dos calçados Heitor Linden e Alexandre Grendene; e Armínio Fraga, ex-presidente do BC.
Reeleição
Conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral, 448 deputados federais atualmente em exercício vão concorrer a um novo mandato na Câmara dos Deputados nas eleições de 2 de outubro. O número de recandidaturas supera o da eleição passada (2018), quando 406 deputados buscaram a reeleição. Outros 49 deputados disputarão cargos diversos, no Legislativo e no Executivo. Somente 16 não se candidataram a nenhum cargo, número inferior ao de 2018, quando 31 deputados decidiram não disputar a eleição.
Devagar
Espanta a todos como, apesar de toda tecnologia à disposição, ambulâncias dos serviços públicos de saúde e veículos dos órgãos da segurança pública (Polícias Civil e Militar, Bombeiros, administração prisional e socioeducativa) ainda não tenham dispositivos eletrônicos de livre passagem nas praças de pedágio das estradas federais de SC. Um projeto na Assembleia Legislativa determina que as empresas concessionárias forneçam os chamados tags, assim permitindo a execução dos serviços públicos de forma mais ágil e segura.
Desproporcional
Portais e sites estão escarafunchando as informações obrigatórias dadas pelos candidatos na Justiça Eleitoral. Por essa exigência, agora se sabe que nenhum Estado brasileiro registrou um número de candidatos negros em proporção acima daquela vista em sua população. Só o Rio Grande do Sul tem uma quantidade de negros disputando a eleição que é proporcional ao percentual dos habitantes que se autodeclaram pretos e pardos. Em SC, por exemplo, 155 candidatos se autodeclararam negros, o correspondente a 16% do total de postulantes, enquanto que, conforme critérios do IBGE, 18,1% da população catarinense é negra.
Interesse nacional
Um processo que começou em Criciúma no distante ano de 2009 – a Prefeitura recorreu de decisão do Tribunal de Justiça do Estado que a obrigou a matricular uma criança em uma creche pública municipal que já tinha todas as vagas ocupadas – ainda aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal, onde foi parar. A expectativa era imensa, mas não mais. O julgamento do caso, que estava previsto para começar amanhã, sofreu mais um adiamento, o sexto seguido, sem previsão de nova data. Há ao menos 20 mil processos judiciais que aguardam o posicionamento desta ação. A decisão deverá ser seguida por juízes e tribunais de todo o país.
De araque
A propósito do caso de um senhor de 63 anos, flagrado pela Polícia Rodoviária Federal em Porto Belo, que trocou a placa de seu caro para se passar como “comendador chanceler” em SC, há uma pergunta que não quer calar: quem providenciou a tal placa? A propósito, em tempos recentes, em SC, algumas personalidades públicas, muito vaidosas, se apresentavam publicamente com o título de “comendador”. Até que um dia alguém questionou quem concedia tais honrarias, e um agraciado de Jaraguá do Sul, inocentemente ludibriado, deu nomes, endereços e outros detalhes. Quem os concedia era um grupo de vigaristas de Pernambuco. Tudo pago, lógico. Tudo de araque.
Cale-se, Bolsonaro
Entre os apoiadores mais próximos de Carlos Moises (Republicanos), Jorginho Melo (PL) e Esperidião Amin (PP) há uma expectativa permanentemente nervosa quanto ao instável comportamento de Bolsonaro. Sabe-se que ele apoia abertamente o senador Jorginho Mello ao governo do Estado, mas Moisés e Amin gostariam, e muito – e já sinalizaram isso para o entorno bolsonarista em Brasília -, que não fizesse tanta menção a isso, pelo menos até 2 de outubro, em nome de certa paz entre os três, que têm em comum simpatias explicitas pela reeleição do presidente.
Primeiro
A eficiente área de comunicação da direção nacional do Novo registra que seu candidato ao Executivo de SC, Odair Tramontin, foi o primeiro entre os postulantes a apresentar seu plano de governo, que valoriza o livre mercado e a iniciativa privada para a solução de problemas sociais. A maior contribuição que Tramontin recebeu para estabelecer as prioridades de sua gestão, caso eleito, foi da Federação das Associações Comerciais e Industriais de SC (Facisc). Um detalhe: ele renunciou ao financiamento público de campanha.
Raiz
Acusações sobre candidatos que são “raiz” e outros chamados de “forasteiros” não são exclusividade da eleição em São Paulo neste ano. No Rio Grande do Sul, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) tem sido tratado como “carioca” por adversários, que exploram o fato de ele ter passado a maior parte da vida no Rio. Em SC isso não acontece com o carioca Jorge Seif Jr (PL), radicado em Itajaí e candidato ao Senado por um fato: ele não está entre os favoritos. Se estivesse, o tratamento seria bem parecido com o dato ao general dos pampas.
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