Regras de bares são ampliadas na Capital
Medida entra em vigor com foco em revitalizar o Centro, mas mantém regras rígidas de fiscalização e convivência

A Prefeitura de Florianópolis estendeu para toda a área central da cidade as normas que antes valiam apenas para a região Centro-Leste no funcionamento de bares e estabelecimentos similares. A medida foi oficializada por meio de um decreto publicado no Diário Oficial na quinta-feira (17) e já está em vigor.
A principal mudança envolve a liberação de som interno após a meia-noite, agora permitida até as 2h da manhã nas noites de quinta a sábado, em vésperas de feriado e feriados. Já o som externo segue restrito até as 22h. O decreto também permite que boates com isolamento acústico e que não gerem incômodo à vizinhança operem em horários estendidos, conforme previsto no alvará de funcionamento.
Entre as novas diretrizes, também está a proibição do comércio ambulante e do uso de caixas de som ou instrumentos musicais sem autorização específica. Por outro lado, a norma incentiva o uso das calçadas para instalação de mesas e realização de eventos culturais, simplificando os processos de licenciamento para esses fins.
A fiscalização do cumprimento das novas regras será feita pela Guarda Municipal, e os estabelecimentos que desrespeitarem as normas estão sujeitos a penalidades que podem incluir até a cassação do alvará. As conveniências instaladas em postos de combustíveis poderão funcionar 24 horas, mas continuam com restrições quanto à venda de bebidas alcoólicas.
O território abrangido pelo decreto compreende ruas e avenidas como Paulo Fontes, Padre Roma, Rio Branco, Silva Jardim e Hercílio Luz, além de trechos da Praça Getúlio Vargas, Crispim Mira e Mauro Ramos. Um mapa da área foi divulgado junto com a publicação. Confira abaixo:
A Prefeitura informou que irá promover encontros com comerciantes, moradores e instituições públicas para acompanhar a implementação das medidas e avaliar possíveis ajustes nas regras. O objetivo, segundo o município, é conciliar a atividade econômica com a qualidade de vida da população e o uso equilibrado do espaço urbano.
Da redação
Fonte: PMF
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