Raul Sartori apresenta mix de notícias políticas de SC
Politicamente correto l Encheu a polarização l Sobrepreço nos medicamentos l Rediscussão na saúde e muito mais
Politicamente correto
Uma autoridade do meio, educadamente, pediu a este espaço que não mais faça referência ao “Dia do Índio”, comemorado em 19 de abril e, sim, ao Dia dos Povos Indígenas.
Fobia
Ao reclamar publicamente que Jorginho Mello não recebeu a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, semana passada, quando esteve por aqui, o presidente Lula já sabia de uma atitude que está virando rotina: o governador tem ignorado ministros que passam por SC. Só para ficar nos casos mais recentes, além de Sônia, o mesmo ocorreu com Renan Filho, dos Transportes, e Geraldo Alckmin, da Indústria e Comércio. As desculpas dadas têm sido um tanto esfarrapadas.
Cobrança
Aquele passarinho veio dizer que a exemplo do que fez Lula anteontem – cobrando publicamente mais trabalho e articulação política de alguns ministros, como Haddad e Alckmin -, o governador Jorginho Mello também tem segurado o pavio em relação a alguns de seus secretários, que tem dito serem um tanto “amarrados”. Há pelo menos dois merecedores de um pito, diz-se no entorno do chefão.
Encheu
Algumas dezenas de milhões de brasileiros tiveram, finalmente, alguém falando por eles, ou seja, que todos nós estamos de saco cheio com a polarização política entre Lula e Bolsonaro e seus seguidores. Quem fez o desabafo foi o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas. Que seja ouvido!
Retorno
Impiedosamente despachada da chefia do Ministério do Esporte, a blumenauense Ana Moser voltou ontem à organização sem fins lucrativos Atletas do Brasil, da qual é uma das fundadoras, como sua presidente-executiva. Na diretoria ela conta, entre outros, com o ex-futebolista Raí.
Túnel do tempo
Foi nos dois primeiros mandatos de Lula que mais se propagou o projeto de um túnel no Morro dos Cavalos. Nada foi adiante, nem no governo que o sucedeu. Agora Lula promete, garante o deputado federal Pedro Uczai (PT) que a obra vai sair. Tomara. Mas será que pelo menos se conhecerá o projeto no seu governo?
O maior
O PSD, fundado em 2011 por Gilberto Kassab com o lema de não ser de direita, esquerda ou centro, ultrapassou o MDB e se tornou o partido com maior número de prefeitos no país. Tem agora, fechada a janela eleitoral, 1.040, 58% a mais em relação ao resultado das eleições de 2020. Um dos maiores feitos de Kassab foi ter atraído para seu PSD três prefeitos de capitais eleitos por outras siglas em 2020: Eduardo Paes (Rio de Janeiro), Rafael Greca (Curitiba) e Topázio Neto (Florianópolis).Os três com invejáveis índices de popularidade.
Sobrepreço
O Tribunal de Contas suspendeu licitação para a compra de medicamentos por parte do Consórcio Interfederativo SC (Cincatarina), no valor de R$ 378,8 milhões, até que sejam comprovados que os preços constantes no edital estejam compatíveis com os praticados pelo mercado. Análise preliminar identificou possível sobrepreço de R$ 34,3 milhões. Hum...
Uma em cinco
Tudo indica que nas eleições para prefeito de capitais neste ano as mulheres novamente serão novamente as grandes perdedoras. Ao menos 172 pré-candidatos são cotados para concorrer à prefeitura nas capitais dos 26 estados, segundo levantamento da “Folha de S. Paulo”. Destes, apenas 37 são mulheres, o equivalente a apenas 20% do total. Florianópolis não está listada por não ter, até o momento, nenhuma pré-candidata. Onze das 26 capitais brasileiras já tiveram prefeitas mulheres. Ângela Amin em Florianópolis.
Prefeito da Capital
A parada é duríssima, com o prefeito Topázio Silveira Neto nas alturas em popularidade em Florianópolis. Mas terá que enfrentar uma oposição unida numa federação de partidos de esquerda que converge para a pré-candidatura do deputado estadual do Psol Marcos José de Abreu, que no último final de semana recebeu apoio, presencial, da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Marquito, como é conhecido, tem destacada atuação na justiça social e defesa do meio ambiente.
Não passará
Em votação prevista para amanhã, o Congresso decidirá a favor ou não do retorno do seguro obrigatório de veículos (DPVAT), que Bolsonaro extinguiu em 2019 e que até então arrecadava R$ 4 bilhões por ano. O destino deste dinheiro, como se soube, envolveu muita corrupção.
“Bet”
Quem assiste, vê ou ouve transmissões de futebol se depara com o onipresente termo inglês “bet” (aposta), também estampado no centro do uniforme, mangas, calção ou nas costas dos jogadores, marcando a presença das casas de apostas no esporte, que só na Série A estão investindo R$ 550 milhões neste ano. O que chama a atenção é a desigualdade. O maior contrato atual de patrocínio é da operadora Vai de Bet com o Corinthians: R$b320 milhões por três anos, ou cerca de R$ 120 milhões por temporada. O menor é o do Criciúma. Apenas R$ 3 milhões, da operadora Estrela Bet.
Rediscussão
Sobre nota aqui, em que a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto, afirma que 75% dos pacientes que chegam nas emergências dos hospitais não são casos graves, o deputado Vicente Caropreso, que é médico, faz a sugestão: promover uma discussão mais aprofundada sobre a situação da rede de atendimento de urgência e emergência na saúde pública, de forma que se evite que pacientes com quadros de saúde menos graves, que deveriam ser atendidos em pronto atendimentos municipais, acabem sobrecarregando as emergências dos hospitais.
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