Raul Sartori apresenta mix de notícias políticas de SC - 12/02
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Cerveja
Já tem 199 deputados e com tendência a aumentar ainda mais a Frente Parlamentar da Cerveja que vai ser festivamente lançada em Blumenau, dia 12 de março. Com o propósito de incrementar a agenda legislativa do setor, que envolve direta e indiretamente cerca de 2,5 milhões de empregos, a frente tem como presidente o deputado Covatti Filho (PP-RS).
Pauta impopular
Mesmo diante da explícita contrariedade da quase totalidade da população, está ressurgindo em Criciúma um movimento para aumentar o atual número de vereadores de 17 para 21. Lógico que nenhum dos interessados diretamente quer saber em que isso vai melhorar a vida da cidade e de seus moradores.
Mudança
Antes tarde do que nunca. Com o início do ano letivo e com a entrada em vigor da lei federal que proíbe o uso de celulares em ambientes escolares, pais ou responsáveis estão sentindo o alcance extraordinário da medida. Mais: os estudantes começaram o ano escolar muito cientes de que não poderiam usar os aparelhos, e não fizeram alvoroço nenhum. Não poucos tiveram uma sensação de libertação.
Farol
Ponto turístico de primeira linha em Laguna, o histórico Farol de Santa Marta, construído em 1891 e controlado pela Marinha, estará aberto para visitação de 20 a 23 deste mês, das 9 às 11 e das 14 às 17 horas, sem necessidade de agendamento prévio. O ingresso é um quilo de alimento.
Vale-peru
Mais uma atitude cínica de alguns estratos dos nosso Judiciário, como o Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que ao dar explicações sobre o pagamento do vale-alimentação de R$ 10 mil a servidores e magistrados, em dezembro, respondeu que cumpriu a função de "assegurar a cobertura das necessidades nutricionais diárias da pessoa humana".
Silêncio
Pelo silêncio até agora, tudo indica que o ministro “supremo” Alexandre de Moraes está satisfeito com os esclarecimentos do governador Jorginho Mello à Polícia Federal quanto à declaração em que afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro e o dirigente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, "conversam bastante". “Foi um equívoco" resumiu Mello às perguntas dos agentes federais, semana passada.
Atacadão 1
Prefeitos de SC que estão em Brasília em evento do governo federal estão exibindo nas redes socais o Prêmio Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização, concedido pelo Ministério da Educação. Nada demais se não fosse um imenso atacadão: 4.187 prefeitos receberam a tal premiação “pela implementação de iniciativas bem sucedidas de programas e estratégias que asseguram o direito à alfabetização das crianças”.
Atacadão 2
Também foram contemplados Estados, nas categorias ouro, prata e bronze. Surpreendentemente, SC, que sempre esteve à frente na educação, ficou com a prata, junto com Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Maranhão, Paraíba, São Paulo e Sergipe. Espanto mesmo é o bronze para Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Escola boa
Por representar a chance de emprego e crescimento profissional, devido ao foco em atividades requeridas pelo mercado de trabalho, os cursos profissionais do Senai-SC são um sucesso permanente nos últimos anos e até décadas. No ano passado, mais de 208 mil estudantes frequentaram seus cursos, um aumento de 19% frente aos 175 mil de 2023.
Onde está você?
O governo publicou um relatório dos casos de desaparecimento de pessoas em 2023 no Brasil. Foram 80.317, dos quais 4.047 em SC.
Desinformação
O deputado federal Pedro Uczai (PT-SC) é o autor do projeto de lei 4144/24, que define regras para prevenir e combater desinformação e informações falsas na internet e em redes sociais. É um tema de extrema importância, por afetar a todos. A Câmara dos Deputados começou sua análise. O texto define desinformação como a transmissão não intencional de conteúdo incorreto que cause prejuízo ao público. Já a informação enganosa é a disseminação deliberada de informações falsas com a clara intenção de causar dano. Dedicado à causa e sem viés ideológico, Uczai pesquisou várias iniciativas internacionais, destacando a da Austrália, que prevê multas para as redes sociais que falhem em combater a desinformação. O Brasil precisa disso.
Aposta dobrada 1
Dizem as folhas paulistas que dois anos após ser eleito governador, Jorginho Mello segue apostando no bolsonarismo, com sanção de leis conservadoras e alfinetadas no governo federal, enquanto passa por desgastes variados, indo de parcerias milionárias feitas sem licitação, que não resultaram em nada até agora, a representações por suposto crime de racismo. O diário paulista publicou que, ao contrário do que fizeram outros governadores alinhados a Bolsonaro até 2022, Mello seguiu fiel a ele, dobrando a aposta para 2026, quando deve sair candidato à reeleição com as mesmas bandeiras que o sustentaram na última campanha.
Aposta dobrada 2
Diz mais que ao longo da gestão, Jorginho tem feito sinalizações ao eleitorado conservador, negando, por exemplo, patrocínio do governo estadual à parada LGBT+ de Florianópolis. Também tem sancionado leis como a que veda, nas escolas da rede estadual, a execução de músicas e videoclipes com letras e coreografias que façam apologia ao crime, ao uso de drogas, ou expressem conteúdos verbais e não verbais de cunho sexual e erótico. Também é defensor do modelo de escola cívico-militar. E sancionou leis para multar consumo de maconha em espaços públicos e anistiar professores que se recusaram a se vacinar na pandemia da Covid-19.
Crianças devolvidas
Em decisão judicial incomum, quatro crianças, com idades entre cinco e 11 anos, receberão indenizações por danos morais após serem devolvidas ao acolhimento institucional por casais que desistiram da adoção. Os casos ocorreram na Comarca de Urussanga. Em uma das situações, os irmãos já viviam com a nova família há seis meses; na outra, dois anos. O casal deverá pagar R$ 30 mil a cada um dos irmãos pelo dano psicológico ocasionado em razão da devolução, da conduta negligente e do desinteresse claramente comprovado nos autos. Na outra, a Justiça fixou o pagamento de uma verba indenizatória de R$ 20 mil para cada um dos dois menores.
Racismo reverso 1
O Superior Tribunal de Justiça, em mais uma decisão “criativa”, digamos assim, e que parece só sair do “alto” Judiciário brasileiro, rejeitou a tese do racismo reverso, ou seja, a discriminação contra pessoas brancas por conta da cor da pele. A decisão reafirma que o crime de injúria racial se aplica apenas a ofensas dirigidas a grupos historicamente marginalizados – negros - e não contra pessoas de qualquer outra cor, raça, etnia, religião ou procedência nacional.
Racismo reverso 2
No caso, um homem negro foi acusado de ofender um italiano branco chamando-o de "escravista cabeça branca europeia". O relator, o ministro Og Fernandes, entendeu que injúria racial deve ser aplicada apenas a grupos minoritários. Os descendentes de alemães e italianos, por exemplo, que formam mais de 70% da população de SC, que o digam – incluindo o responsável por este espaço - quantas vezes são, nem sempre de forma amistosa, sem intenção de ofender, chamados de “nazistas” e “fascistas”, até na mídia nacional, sem verdadeiramente sê-lo.
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