Raul Sartori apresenta mix de notícias políticas de SC - 04/12
Palavra do ano
O famoso Dicionário Oxford escolheu a expressão “brain rot” (cérebro podre) como a palavra do ano de 2024. Explicação: resume o estado de deterioração da mente de quem consome muita notícia sobre trivialidades na internet. A propósito: o escritor e filólogo italiano Umberto Eco, autor do célebre “O nome da Rosa”, foi quem cunhou uma frase que, tudo indica, se eternizará: “A internet deu voz aos idiotas”.
Emoções contidas
Ao contrário do que se registra em cinemas das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, onde, no final da exibição do filme brasileiro e candidato ao Oscar “Ainda estou aqui” o público aplaude, a reação nas salas de Florianópolis é um tanto fria. Ninguém ousa bater palmas, mas os semblantes mostram um sentimento de tristeza diante do que viram na telona.
Promoção
A gigante mundial de alimentos e brasileira JBS, bateu neste ano o recorde de 44 mil promoções, o equivalente a 28% do quadro de colaboradores da companhia. Em SC, onde tem cerca de 24 mil, foram feitas 8.317 promoções, que representam aproximadamente 35% do efetivo.
Invasão argentina 1
O jornal “La Nacion”, de Buenos Aires, publicou que com o câmbio favorável neste verão, as praias brasileiras voltarão a estar entre as preferidas dos argentinos. As mais visitadas serão as de Florianópolis, Rio de Janeiro, Búzios e até as nordestinas de Recife e Maceió. Motivo principal: afora as passagens aéreas, a hospedagem e os preços nos mercados e restaurantes se igualam e até são inferiores aos praticados nas cidades turísticas litorâneas da Argentina.
Invasão argentina 2
O jornal argentino destaca alguns dos destinos favoritos de seus compatriotas. Quanto ao Rio de Janeiro, observa que as praias cariocas "prometem ser mais seguras neste verão, com a instalação de 150 câmeras ao longo da costa de Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon". Em relação à Florianópolis cita a proximidade geográfica e as 42 praias que a capital catarinense tem.
Manual meteorológico
No ainda informal manual de meteorologia ou climatologia de SC, já se sabe o que é furacão, tornado, chuva preta e chuva orográfica. E desde o início desta semana foi acrescentado mais um: tsunami meteorológico, em Jaguaruna, que na cidade já tinha um nome popular: “onda perdida”, algo como um vagalhão.
Fica Taxadd
Os chamados bancões foram para a mídia em defesa do atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na avaliação dos comandantes dos maiores bancos do Brasil, não interessa um Haddad enfraquecido. A leitura de bastidores expõe o real pensamento em relação ao ministro, apelidado jocosamente de Taxadd, que tem no currículo declarações de que não gostava de economia e que colou em provas sobre a matéria. Ruim com ele e pior sem ele, pensam estes tubarões da Faria Lima & Paulista. E o juro mantido alto garante ganho muito superior sobre a dívida pública, que só aumenta. É aquela história: o paciente devedor pode até permanecer na UTI, de preferência, mas vivo, para continuar pagando.
Prova ao contrário 1
Continua ecoando o desafio do superintendente do DNIT/SC, Alysson de Andrade, que em reunião da bancada de deputados do Oeste afirmou ser um contrassenso falar que SC manda R$ 10 para Brasília e recebe R$ 1 de volta. Pelo menos quanto ao DNIT, prova o contrário: SC tem R$ 3,8 bilhões na carteira de contratos de construção rodoviária, o maior valor do Brasil, com destaque para duas duplicações, a BR 470, com R$ 1,5 bilhão e a BR 280, com R$ 1,6 bilhão.
Prova ao contrário 2
Apresentou números dizendo que em 2023 o investimento federal na melhoria da infraestrutura de transportes de SC passou de R$ 1 bilhão, um recorde, já que em 2022 apenas R$ 264 milhões foram aplicados nas rodovias catarinenses. Este ano, até agora, foram R$ 904 milhões, com expectativa de passar a marca do ano anterior, atingindo R$ 1,1 bilhão.
Bancadas estaduais 1
O projeto de autoria do deputado federal Rafael Pezenti (MDB-SC), (que atende uma determinação do Supremo Tribunal Federal), propondo a redistribuição dos assentos na Câmara dos Deputados para refletir mudanças populacionais do Censo de 2022, começa a ter forte resistência em bancadas que devem minguar. Está previsto para ser votado no dia 9. O Rio de Janeiro sofreria a maior baixa dentre as bancadas: perderia quatro deputados e ficaria com 42. Bahia, Rio Grande do Sul, Paraíba e Piauí perderiam dois cada. SC e Pará ganhariam quatro e o Amazonas teria mais dois. Toda a bancada do Rio de Janeiro é contra. Argumento: contesta os dados do Censo. Risível.
Bancadas estaduais 2
Coordenador da bancada do Estado na Câmara, o líder do Solidariedade, Aureo Ribeiro, vai além: promete também apresentar uma questão de ordem contra a presidente da CCJ, Caroline De Toni (PL-SC), por "tratorar a reunião da comissão" onde o projeto está sendo conduzido, por “beneficiar” SC.
Certeza cega
Os torcedores do Criciúma tinham certeza total e absoluta na vitória – perdeu por 4 a 2 – sobre o Corinthians, sábado, no estádio Heriberto Hulse, mais uma vez lotado, que ninguém ganhou um bolão promovido por uma rede de supermercados com base no placar do jogo. Foram todos a favor. Que pena.
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