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Projeto recolhe 2,5 toneladas de lixo no Campeche
Mais de 230 voluntários participaram desta etapa divididos entre a praia e a Ilha

A maior quantidade de lixo foi encontrada nas areias, restingas e no riozinho da Praia do Campeche - apenas 100 quilos de resíduos estavam dentro da água e nos arredores da ilha do Campeche (Foto: Divulgação/Acatmar) **Clique na imagem para ampliar

Publicado em 28/03/2022

A ação do projeto Limpeza dos Mares, que aconteceu no sábado, 26, retirou 2,5 toneladas de resíduos da praia e da Ilha do Campeche, em Florianópolis. A maior quantidade de lixo foi encontrada nas areias, restingas e no riozinho da Praia do Campeche - apenas 100 quilos de resíduos estavam dentro da água e nos arredores da ilha do Campeche.

Roupas, cobertores, restos de utensílios de praia e domésticos, canudos, latinhas, garrafas de vidro e plástico, brinquedos, chinelos, malas, tesoura de cortar grama e dois registros hidráulicos residenciais (ainda na embalagem e lacrados), estão entre os materiais retirados da natureza pelos mais de 230 participantes.

Esta foi a 30ª etapa e, de acordo com Michele Castilho, diretora do projeto, a mais difícil até agora, por serem três operações simultaneamente. “Não conseguiríamos sem o apoio de todos que vestiram a camisa e colocaram a mão para fazer a diferença de mergulhar fundo e retirar o lixo que ninguém vê”, agradece. O projeto é realizado pela Associação Náutica Brasileira (ACATMAR), Mundo Mar e Acquanauta Floripa desde 2014. Focado na sustentabilidade e educação ambiental, já retirou 118,5 toneladas de resíduos das águas e costões do litoral em mutirões de limpeza.

“Para nós, chegar à 30ª etapa do projeto, intercalando com palestras e exposições, nos deixa muito eufóricos. A participação de voluntários bateu o recorde dos últimos nove anos. Que o impacto das 2,5 toneladas de lixo recolhido transforme os velhos hábitos em uma nova consciência de responsabilidade com o lixo que geramos e descartamos”, comenta Leandro Mané Ferrari, presidente da ACATMAR.

Perigo e prejuízo aos navegadores – “A magnitude da ocorrência de lixo no mar afeta a segurança da navegação de modo contínuo e crescente. A poluição representa uma ameaça à segurança marítima e ambiental, afetando negativamente a pesca, o turismo, as reservas biológicas e a vida marinha, com impacto político-econômico, psicossocial e sanitário para as populações litorâneas e ribeirinhas”, destaca o CMG. Caio Cesar, capitão dos portos de Santa Catarina que esteve presente na ação com suas duas embarcações e parte do contingente da capitania.

Apoio à causa 

"Foi um grande sucesso em participação e conscientização. Ganham o patrimônio cultural tombado, o meio ambiente e a população de Florianópolis", comemora Regina Helena Santiago, superintendente substituta do Iphan em Santa Catarina.

O Fort Atacadista é o patrocinador do evento, que, nessa etapa contou com o apoio e parceria da Prefeitura de Florianópolis, Capitania dos Portos de SC, Corpo de Bombeiro Militar de SC, Polícia Militar Ambiental SC, Rede Laço, NEPOM, ICMBio e IPHAN, Instituto Ilha do Campeche, Associação de pescadores artesanais da Armação do Pântano do Sul (APAAPS), Associação de Transportadores da Barra da Lagoa (ATBL), Marina Verde Mar, Companhia da Praia, Medilona, P & P Polímeros, Floripa Eco Sacolas Ecológicas, Iate Clube Veleiros da Ilha, Paulista Balões e Infláveis, Plastkolor, Castelmar Hotel e Eventos e Boat Lux.

Da redação

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