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Inceticida que está sendo aplicado em bairros gera dúvidas na Capital. CCZ explica!
Produto é recomendado pelo Ministério da Saúde em determinados casos
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) de Florianópolis está aplicando inseticida Cielo em algumas regiões da Capital nas últimas semanas. As equipes do CCZ já aplicaram o Cielo nos bairros Campeche, Lagoa da Conceição, Ingleses, Itacorubi, Estreito e Jurerê Internacional somente neste mês de fevereiro. A aplicação, no entanto, pode gerar dúvidas. Para saná-las a Prefeitura separou algumas respostas sobre o inseticida.
O produto é recomendado pelo Ministério da Saúde para ações de controle de fêmeas adultas de Aedes aegypti em regiões infestadas pelo mosquito vetor com casos confirmados de dengue, chikungunya e/ou Zika vírus, caso que se encontra os bairros de Florianópolis que tiveram aplicação.
Ate 2015, Florianópolis não era infestada pelo mosquito da dengue, cenário que mudou nos dias de hoje. O que define a infestação é a manutenção e disseminação de focos. Atualmente apenas 17 bairros não estão infestados pelo mosquito da dengue na Capital.
Ainda de acordo com o CCZ, o produto é seguro para aves e mamíferos, mas destaca que é importante manter o pet longe durante a aplicação, ou dentro ou aos fundos dos imóveis. Após umas 4h pode soltar o animal. "Quando o aplicador está com o produto, tem mais um técnico que vai à frente e pede para as pessoas saírem do caminho (se houver) e também os animais. Essa pessoa tem a função de orientar o aplicador e também manter a área de aplicação 'livre'.", informa.
A equipe técnica do Centro de Controle de Zoonoses reforça ainda que a melhor maneira de combater focos não é a aplicação de inseticida e sim o controle mecânico, ou seja, a eliminação ou a alteração de depósitos. Para isto, é preciso vedar, telar, furar depósitos e/ou criadouros com acúmulo de água. Em caso de dúvidas, as pessoas devem entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses, por meio do número (48) 3338-9004.
Ouça o podcast gravado pela bióloga do Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis, Priscilla Tamioso, clicando AQUI.
Da redação
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