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'População precisa colaborar', alerta Prefeitura da Capital
Agentes realizam mutirões nos bairros, atendimento de denúncias, monitoram pontos estratégicos e estações disseminadoras de larvicida

Este ano foram mais de 112 mil imóveis inspecionados (Foto: PMF/ Divulgação) **Clique para ampliar

Publicado em 15/12/2023

A batalha contra a dengue continua em Florianópolis. Ao longo das ações realizadas pelas equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) neste ano, com mais de 112 mil imóveis inspecionados, cerca de 90 mil depósitos contendo água foram identificados. Embora as ações estejam em curso, a administração municipal enfatiza a necessidade de colaboração da população: "o combate à dengue é responsabilidade coletiva", destaca. 

Em todo o decorrer de 2023, inclusive durante o inverno, a Prefeitura afirma que o trabalho das equipes do CCZ não parou. Os agentes realizam mutirões nos bairros, atendimento de denúncias, monitoram pontos estratégicos e estações disseminadoras de larvicida. Ao todo, foram 112.237 imóveis inspecionados pelas equipes. Além desses, 50.847 imóveis estavam fechados durante a ação e 2.683 moradores recusaram a visita dos agentes. A soma dos lugares visitados representa quase 60% dos domicílios existentes em Florianópolis, de acordo com o Censo do IBGE de 2022. 

- Imóveis inspecionados: 112.237
- Imóveis fechados durante a visita: 50.847
- Imóveis que os moradores recusaram a visita dos agentes: 2.683

Durante as visitas, 89.845 pontos contendo água parada foram identificados e são considerados fáceis de serem solucionados. Destacam-se os “pequenos depósitos móveis” (como por exemplo, potes, bebedouros de animais, pratos de plantas, baldes, entre outros) como os mais significativos, totalizando 35.187 itens com água parada e potencial foco de proliferação do mosquito da dengue. Os “depósitos fixos”, como ralos, calhas, piscinas e cisternas, ocupam a segunda posição, com 23.595 registros de água parada. A situação evidencia a necessidade de colaboração da comunidade. 

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“Embora os esforços estejam em andamento por parte das nossas equipes, a colaboração da comunidade é fundamental para diminuirmos a propagação da dengue no município. Ações simples, como observar o ambiente em que vivemos e trabalhamos para agir na eliminação de recipientes que possam acumular água parada, são passos cruciais para evitar a reprodução do mosquito”, enfatiza a responsável técnica pelo Programa da Dengue em Florianópolis, Marinice Teleginski. 

Confira os depósitos identificados com água em 2023: 

1º - Pequenos depósitos móveis (potes, bebedouro de animais, pratinho, baldes, etc): 35.187
2º - Depósitos fixos (ralos, calhas, piscinas, cisternas, etc): 23.595
3º - Lixos e sucatas: 18.280
4º - Depósitos naturais (bromélias, folhas de palmeiras, oco de árvores, etc): 9.544
5º - Pneus e outros materiais rodantes: 1.997
6º - Depósitos baixos de armazenamento de água (tonéis, caixa d'água, etc): 1.004
7º - Depósitos altos de armazenamento de água (caixa d’água elevada): 238

Eliminação dos focos de dengue

Para eliminar focos de dengue, a Prefeitura de Florianópolis orienta dedicar 10 minutos semanais à limpeza do imóvel. Dentre as ações recomendadas estão: armazenar objetos que acumulam água em locais cobertos e/ou com a boca para baixo, manter piscinas limpas e ralos telados e/ou clorados, calhas limpas, entre outras medidas. Além disso, é importante reforçar a prevenção individual, como o uso de repelentes. Denúncias podem ser realizadas no vigilanciaflorianopolis.celk.com.br/denuncia ou por WhatsApp no (48) 3212-3902.

 

Da redação

 

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