PMF e IMA deflagram ação para proteger associações de triadores
Coletores de outros municípios coletam recicláveis na Capital
Ação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA-SC) e Guarda Municipal aborda coleta clandestina de materiais recicláveis no Centro e continente. Caminhões têm vindo de outros municípios, aponta o secretário Fábio Braga, para catar recicláveis antes dos roteiros da @smma_comcap.
A ação pretende resguardar a política municipal de inclusão dos triadores na rede da reciclagem, conforme preconiza a Política Nacional de Resíduos Sólidos e o termo de ajustamento de conduta assinado com o Ministério Público de Santa Catarina, em 2008.
Nesta época, os catadores que separavam recicláveis na cabeceira insular da Ponte Pedro Ivo, concordaram em deixar de percorrer o Centro com carrinhos e organizaram-se em galpão cedido pela Comcap no Itacorubi.
Hoje, além da ACMR, há mais seis associações e cooperativas instaladas em Florianópolis. São 370 pessoas e 200 famílias que sobrevivem da doação de recicláveis da coleta pública.
Com a ação de clandestinos durante a pandemia, a renda dessas famílias teve uma redução de até 70%.
“Vamos abordar para saber de onde vem essas pessoas, quais as condições de segurança do trabalho e dos veículos, e para orientá-los que a Prefeitura de Florianópolis tem o compromisso de proteger os catadores organizados, que trabalham em galpões licenciados, inclusive para evitar que também eles voltem a trabalhar nas ruas”, informa Fábio Braga.
Segundo ele, Florianópolis é modelo nacional por ter coleta seletiva pública que abastece as associações e cooperativas. Essa parceria evita que os catadores se exponham a riscos de trânsito e reduz a formação de lixões irregulares onde são descartados os rejeitos da coleta clandestina.
Sobre o autor
Hermann Byron
Diretor geral do Imagem da Ilha, e um dos colunista de gastronomia do jornal.
Ver outros artigos escritos?