O veto de Topázio. E mais!
Assunto
Com tantos problemas a resolver, o prefeito Topázio Neto, de Florianópolis, livrou-se de um, vetando integralmente projeto de lei, aprovado pela Câmara de Vereadores mês passado, que dá o nome de Ondina ao conjunto formado pela Ilha de SC e outras das imediações, que integram o oficialmente chamado – que poucos sabem - Arquipélago de Santa Catarina.
Mais de 50
Interessante levantamento feito pelo Senai-SC com base na Relação Anual de Informações Sociais (Rais), diz que o número de trabalhadores com mais de 50 anos no Estado mais que dobrou em 15 anos, com aumento de 161%. Em 2006, dos 1,6 milhão que haviam no mercado formal de trabalho, 153,6 mil tinham mais de 50 anos (9,6%); já em 2021, eram 401 mil de um total de 2,5 milhões (16%), o que significa que a participação desse grupo no estoque geral de emprego evoluiu 66,7%.
Os russos
Uma agência brasileira especializada no mercado imobiliário de luxo, nota um aumento para a compra ou aluguel de imóveis de alto padrão no Brasil por parte de milionários russos, principalmente no Rio de Janeiro. E quem diz que, se já não estariam, logo marcariam presença em Balneário Camboriú e entorno? Com os embargos ao seu país devido à guerra na Ucrânia, é preciso movimentar o dinheiro.
Sem aumentos
Doze Estados e o Distrito Federal encaminharam ou já aprovaram projetos para reajustar os salários de seus servidores públicos. SC caminha para não aumentar. Seu governo justifica que a contenção de despesas de pessoal faz parte de um ajuste para equilibrar as contas públicas.
Tolerância zero
Eleito em abril para presidir a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, o catarinense de Gaspar Dom Jaime Spengler deu uma de suas primeiras entrevistas para dizer que dentro da Igreja Católica a perspectiva é de “tolerância zero” com casos de pedofilia. Pudera: desde 2001 mais de 100 padres católicos foram acusados de abuso sexual de menores no Brasil.
Malária, aqui
Uma preocupação a mais toma conta das autoridades de saúde de SC. São os casos de malária, com 11 registros de janeiro a março deste ano. Casos fora da região endêmica do país, que é a amazônica, nordeste e sudeste.
Maior onda
Qual a capital da maior onda do Brasil? A Comissão de Esportes da Câmara dos Deputados aprovou projeto da ex-deputada federal Ângela Amin (PP-SC) atribuindo o título à Jaguaruna, particularmente à que ocorre em Laje da Jagua, como é conhecida. Um título que pode levar a contestações. Surfistas dizem que ele cabe à praia do Costa, em Vila Velha, no Espirito Santo, onde seu governo está para considera-la patrimônio natural do Estado.
Faz de conta
A Coordenadoria Estadual de Polícia Comunitária, da Secretaria de Segurança Pública, fez um levantamento preocupante: há hoje em SC 256 conselhos comunitários de segurança (os chamados Consegs) inativos em 124 municípios. Só existem no papel. Outros 57 municípios nunca tiveram Consegs. Ativos mesmo, há 106. Ampliar em 25% o número deles neste ano é um dos objetivos da SSP. Não se pode pensar em segurança pública sem o envolvimento comunitário.
Crise moral
Com 16 prefeitos de SC presos por corrupção, deputados estaduais, como Sargento Lima, reclamam das generalizações. Diz que há, sim, uma crise moral em SC e que tais prisões refletem-se negativamente na opinião pública, mas que há, também, “homens comprometidos com o sagrado serviço de fazer o melhor, que trabalham de forma honesta e honrosa”. Verdade.
Coadjuvante
O governo Lula teme tanto os efeitos da CPMI de 8 de Janeiro que fez de tudo para ter maioria entre seus membros, 16 senadores e 16 deputados federais. Dos 32, 18 são alinhados ao Palácio do Planalto, nove de oposição e cinco independentes. O senador Esperidião Amin (PP-SC) sabe que tem que se desdobrar para não ser um mero coadjuvante do colegiado.
Vácuo
Um certo desconforto cercou a passagem do governador Jorginho Mello pela região de Laguna, no final da última semana. Teve que acertar compromissos, fazer promessas e assinar papéis com quatro prefeitos que são interinos, porque os titulares estão presos, por corrupção.
Abandono
Convidada e apresentada como um ícone no governo estadual instalado em janeiro, a agora ex-secretária de Assistência Social, Mulher e Família, Alice Kuerten, andou se lamentando em alguns cantos, um tanto desiludida com o tratamento recebido, principalmente com a falta de recursos para tocar inúmeras demandas inadiáveis. Deixou subentendido que esperavam que ela fizesse milagres.
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