O rei Charles da Beira-Mar Norte
Galo chama a atenção por seu canto em plena região central de Florianópolis
Ele tem nome de rei e postura também. Porém, não faz parte da realeza e tão pouco precisa disso para ser apreciado. Em seu aposento, ele chama a atenção por um dom expressivo que virou a marca da casa onde vive.
Estou falando do Charles III, o galo famoso que vive na Avenida Othon Gama D`eça, esquina com a Rua Bocaiúva, na região da Beira-Mar Norte, em Florianópolis. A casa histórica ganha ainda mais visibilidade pelo cacarejar do galo, que já virou símbolo da região. Afinal, são cerca de 15 anos cantando e encantando a vizinhança e os pedestres que passam por lá. Ele conquista crianças, mas também adultos que param para bater um papo.
Mateus é uma das crianças que, a caminho da escola, param no portão para conversar com o galo Charles III. Não é possível avistá-lo através do portão, mas, mesmo assim, cumpre o seu papel de destaque. Afinal, não é sempre que se tem contato com um galo no centro da capital catarinense.
A caminho da escola, a casa histórica da esquina é parada obrigatória de Mateus. O motivo? Ele precisa cumprimentar o famoso galo
O famoso cacarejar
O canto de Charles III começa às 4h e segue em vários horários do dia. Não importa o dia da semana; ele é disciplinado e cacareja enquanto tem gente acordando ou indo dormir. Em sua companhia está a galinha Lelete, que fica como coadjuvante diante desse personagem principal.
Charles e sua parceira, a galinha Lelete
Seu tutor, Cássio, conta que os galos são tradição em sua família e que, antes de Charles III, já moraram na casa o Charles I e o Charles II, ambos falecidos após viverem, consecutivamente, 18 e 15 anos. Não tem cachorro nem gato que substitua o galo como bichinho de estimação.
Cássio conta que os três galos mostraram hábitos em comum, como gostar de passear de carro, por exemplo. Porém, Charles III tem um que é bem peculiar: ele é apaixonado por músicas italianas. “Algumas ele canta inteiras”, conta o seu tutor.
A história dos Charles
Cássio conta que viajava muito em sua juventude e conheceu diversos países. Mas, em uma viagem à Europa, fez conexão em Paris, na capital francesa, e conheceu o aeroporto Charles de Gaulle. O local chamou sua atenção pela grandiosidade e beleza. Foi então que Charles o inspirou para nomear os galos que viriam a fazer parte de sua vida.
Texto escrito por Gabriela Morateli dos Santos
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