O que há por trás do chuveiro da Havan?
O chuveiro da Havan, implantado na areia da praia de Canasvieiras, em Florianópolis, na última segunda-feira, 20, está causando polêmica em discussões na internet.
A Ong Traços Urbanos, formada por profissionais da Arquitetura de Florianópolis têm se manifestado contra esse projeto em suas redes sociais. “Isso é extremamente ridículo. Está virando terra de ninguém, 'casa da mãe Joana'. Esta coisa feia é mais que uma publicidade, é uma edificação na areia. Invasão total de espaço público”, indignou-se um integrante da Ong.
Segundo a assessoria de imprensa da Havan, a colocação do chuveiro é uma ativação da marca em parceria com a Voe, empresa que tem o direito de exploração de marcas na orla de Florianópolis, e ficará disponível por 30 dias. Além do equipamento, ao longo do verão, outras ações devem ser feitas no litoral, como distribuição de brindes e disponibilização de áreas para prática de esportes. A ideia, segundo a Havan, é que o chuveiro seja instalado em várias praias brasileiras.
De acordo com a assessoria imprensa da Secretaria de Superintendência de Serviços Públicos de Florianópolis (Susp), a ação foi liberada após a empresa vencer licitação. Com isso, ela terá direito do uso do espaço e exploração do ponto em termos publicitários, em troca do serviço gratuito e da manutenção.
O portal Imagem da Ilha entrou em contato com o responsável pela pasta, Márcio Alves, para questionar sobre vários aspectos envolvidos: quando a licitação foi realizada, quais foram os critérios utilizados para a liberação do projeto, quantas empresas concorreram e até quando o contrato ficará vigente, dentre outras, mas não tivemos retorno até o momento.
Da redação
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