O Natal e a floresta de Deus por Luzia Almeida
Natal é mais que presentes
Existiu uma época de trevas na Terra. Tudo estava borrado e coberto de cinzas.
Nossos primeiros pais tinham optado pela transgressão e a ruína humana aconteceu.
Então Deus tomou as devidas providências: “O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Isaías 9.2); porque “ainda que vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a lã” (Isaías 9.18). Neste cenário de ruína, há uma proposta de vida que marca a história da humanidade. Uma profecia que ficou guardada durante séculos, rompeu o universo para se fazer verdade absoluta da parte Deus, o Senhor, o Altíssimo:
“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 6.9). E na plenitude dos tempos essa profecia se cumpriu na pessoa do Senhor Jesus. Nada além do nascimento do Messias para consolar nossas pobres almas, nada além do Deus Emanuel para afugentar as trevas dos nossos corações tão afeitos a dores e a culpas.
Não podemos pensar no Natal apenas como uma festa regada a manjares e presentes. O Natal é bem maior que uma ceia, ele aponta para o céu porque o responsável pela salvação humana de lá desceu. E desceu porque precisávamos dele, do Redentor:
“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora eu vos-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar” (João 14.1,2). Quando o Senhor diz “Não se turbe o vosso coração” é porque somente Ele tem a competência da bonança para as nossas almas. Não há distúrbio, ou pecado ou culpa maior que seu amor exposto na cruz do Calvário: seu amor concede-nos perdão e a nós só nos resta arrependimento e fé.
O Natal não se restringe apenas a uma manjedoura, a manjedoura é a ponta do iceberg. O Natal se estende a partir da eternidade e vai até a eternidade: o Senhor nasceu, morreu na cruz, ressuscitou e voltará em glória para buscar a sua igreja. O Natal faz parte de um todo, é uma árvore na floresta da bondade de Deus. E viver o Natal apenas enquanto árvore e presentes é perder o melhor da festa: Ele voltará!
“Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” (Atos 1.11). No plano de Deus, para resgatar a alma humana, há um processo que abraça o retorno glorioso do Senhor Jesus. E, assim, estaremos sempre com Ele, ouviremos sua doce voz e nós mesmos teremos o privilégio de cantar eternamente louvores ao Cordeiro de Deus porque “Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor” (Apocalipse 5.12).
Ele voltará para nos buscar e assim poderemos cantar eternamente louvores aquele que é eternamente digno, eternamente santo e eternamente bom.
Para nós que recebemos da sua bondade (e quem não recebeu?), sim, para nós que cremos no seu santo Nome, já podemos cantar porque Ele mesmo nos capacitou para isso na cruz: deu-
nos coração para amá-lo e voz para adorá-lo:
“Nasce Jesus! Fonte de luz!
Descem os anjos cantando.
Nasce Jesus! É nossa luz
Que as trevas vem dissipando!”
Texto escrito por Luzia Almeida
Ilustração por Ed Carlos
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Sobre o autor
Luzia Almeida
Luzia Almeida é professora, escritora e mestra em Comunicação
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