O Museu Victor Meirelles lança o livro “Mariano Moreno e seus exílios”
A obra fala sobre primeiro professor de desenho do famoso artista catarinense
O Museu Victor Meirelles (Ibram/MinC) lança o livro “Mariano Moreno e seus exílios”, do professor de História da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Fábio Francisco Feltrin de Souza, publicado pela editora Humana, às 18h30min do dia 21 de agosto de 2024, quarta-feira. O evento é aberto ao público, tem entrada gratuita e ocorre no mês em que se completam 192 anos do nascimento de Victor Meirelles (18/08/1832 – 22/02/1903). Haverá sessão de autógrafos e palestra do autor, com mediação do coordenador da editora Humana, Fernando Boppré. A obra em questão é uma biografia de Mariano Moreno, que foi professor de Meirelles em sua infância e o iniciou no mundo das artes, contribuindo de forma crucial nos acontecimentos que levariam o jovem a receber uma bolsa de estudos na Academia Imperial de Belas Artes (AIBA), no Rio de Janeiro.
“Mariano Moreno e seus exílios” teve o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Santa Catarina – FAPESC e traz um estudo aprofundado sobre a vida do argentino radicado em Nossa Senhora do Desterro (atual Florianópolis) que foi professor, artista, desenhista, engenheiro, agrimensor. Segundo a sinopse do livro, devido às suas posições políticas e aos círculos de amizades, Moreno teve de fugir da ditadura de Juan Manuel de Rosas. Depois de ser preso nos arredores de Buenos Aires, em 1838, exilou-se em Montevidéu e em Desterro, onde trabalhou em obras públicas e foi professor de desenho. Mesmo desempenhando suas atividades profissionais, passou por inúmeras dificuldades financeiras, além de estar com a saúde debilitada. Com a queda de Rosas em 1852, retornou à Argentina com toda sua família.
Coleção Biografemas
A Coleção Biografemas, da qual o livro “Mariano Moreno e seus exílios” de Fábio Feltrin faz parte, apresenta breves ensaios biográficos a respeito de artistas, cientistas, filósofos e educadores que, por algum motivo, hoje se encontram esquecidos ou afastados do meio artístico e intelectual. Busca tomar a vida como um percurso que conecta a produção artística e intelectual de uma época, experiências daqueles viveram e/ou produziram à margem do seu próprio tempo ou em deliberado confronto com os cânones estabelecidos. A coleção é coordenada pelo historiador Ricardo Machado (UFFS).
Da redação
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