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Novo vestibular | Luxo com arte | Bolsonaro e Lula, de 0 a 10 | E mais!

Foto: Internet/ Reprodução **Clique para ampliar

Publicado em 06/01/2023

Novo vestibular

   O Conselho Universitário (Consuni) da Universidade do Estado (Udesc) decidiu estabelecer um novo modelo do vestibular para esse ano. A partir do primeiro semestre terá três formas de ingresso na graduação, com 50% das vagas para preenchimento via vestibular, com provas objetivas e de redação; 25% por processo seletivo, com histórico escolar do ensino médio; e 25% pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), com nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Muito mais justo, inclusivo e democrático.

 

Exemplo

   O prefeito de Tubarão, Joares Ponticelli, que alimenta o sonho, de um dia, ser governador – e tem qualidades para isso - , gosta de ser justo, em todos os sentidos. Com mais dois anos de mandato, quer fazer uns ajustes na máquina municipal. Mas antes disso pediu um relatório detalhado de todos os detentores de cargos comissionados na administração municipal. Dos respectivos chefes pediu informações quanto a assiduidade, atitudes, espírito de equipe, engajamento e até comprometimento político-eleitoral. Que sirva de exemplo.

 

Luxo com arte

   A Praia Brava, em Itajaí, acaba de ganhar o primeiro empreendimento com imponente painel assinado pelo famoso artista pop Romero Brito. É dele a imensa e pintada fachada do edifício Brava Arts, que tem jardins particulares de frente para o mar. Todos os apartamentos, de 150 a 375 m2, foram vendidos, por valores entre R$ 1,3 milhão a R$ 3,5 milhões.

 

Unanimidade

   Dizem os analistas políticos que a escolha de José Múcio para ministro da Defesa do governo Lula é uma unanimidade em Brasília, por não ser resultante de indicação partidária e, sim, por ter aval quase suprapartidário. O mesmo pode-se dizer da blumenauense Ana Moser, e chefe-maior da pasta do Esporte.

 

Presepada

    Foi tão “natural” a aparição de uma cadela no estúdio, no final do telejornal NSC Notícias, na noite última quarta-feira, que talvez seja possível, dia desses, cair neve sobre a banca onde Willian Bonner e Renata Vasconcelos apresentam o Jornal Nacional.  E todos acreditarem ser verdade.

 

Avaliações

    Uma organização internacional, que não autorizou divulgar seu nome pelo menos até poder divulgar suas conclusões, ligou para influenciadores, dentre os quais o responsável por este espaço, pedindo uma nota, de 0 a 10, sobre o desempenho de Bolsonaro como presidente da República e das expectativas de Lula como novo presidente. Com certa resistência, ganharam 5. Perguntou-se ainda qual o maior temor com o novo governo. Aqui não há dúvida nenhuma, e tem certeza de que é a mesma de alguns milhões, mas não da maioria: a corrupção. Há um histórico, que não pode e não deve ser esquecido.

 

Embaixador

    Ninguém disse publicamente, mas alguém veio dizer que pode sobrar um cargo de conselheiro em alguma estatal federal, uma superintendência regional (como a do Dnit, e não precisa dizer porque há disputas) ou até uma embaixada sem importância maior, para o quase ex-senador catarinense Dário Berger.  A conferir.

 

Saudades

    Da blumenauense Cláudia Roveri, em mensagem ao painel dos leitores, da Folha de S. Paulo: “Estou torcendo para voltar aos dias em que eu não tinha a menor ideia de quem eram os comandantes das Forças Armadas ou do que pensavam”. Verdade.

 

Papelão do Ano

    Do colunista Claudio Umberto, sintetizando um sentimento de milhões: “Incapaz de marchar direito à frente dos seus, que abandonou após a derrota, Bolsonaro arrebatou a Taça Cabeça de Papel” de 2022.

 

Nova classe

   Chama-se agora de sobre-educados os brasileiros com ensino superior que não encontram trabalho. São 5,4 milhões, o equivalente à população da nórdica Noruega.

 

Conclusões

    Há cabeças pensantes e independentes na mídia nacional, como da revista Crusoé, ao sintetizar, numa reportagem sobre o novo governo, que os brasileiros estão bloqueados entre o alívio – com o adeus de Bolsonaro – e o medo de Lula e seus companheiros. E arremata: “Estagnado, o Brasil troca uma direita reacionária que idealiza a ditadura por uma esquerda nostálgica do passado que inventou”. Perfeito.

 

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Sobre o autor

Raul Sartori

Jornalista e colunista de política do Imagem da Ilha


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