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Linguagem intragável | Empregos sobrando | Candidatos no reboque | Acesse agora!

Justiça de SC acaba de limpar pauta de ações sobre o linguagem neutra (Foto: Reprodução/Internet) **Clique para ampliar

Publicado em 17/08/2022

Intragável

  Se tem um debate que causa ânsia de vômito é esse da linguagem neutra, confundindo a cabeça das crianças e jovens, principalmente, e ocupando o tempo da justiça, inclusive a de SC, que acaba de limpar pauta de ações sobre o assunto, deliberando que é de competência da União. E pronto.

 

Desemprego desconfortável

    Em boa parte dos municípios de SC há escritórios do Sistema Nacional de Emprego (Sine). A maioria divulga toda semana suas vagas de emprego para colocação imediata. Em mais de 50% delas não se exige qualificação. As empregadoras até se dispõem a dar o treinamento necessário para quem não tem qualificação. Mesmo assim, custam a ser preenchidas, o que, até curiosamente, torna muito difícil a vida de qualquer desempregado em tais lugares. Ao reclamar que está “sem serviço”, e por isso alegar ter dificuldades para comprar comida e pagar o aluguel, por exemplo, não raro o “desempregado” é xingado, e mandado ao Sine. Que há muito malandro por aí, não se discute. Mas é minoria.

 

No reboque

   Trinta e três candidatos a deputado federal e estadual usam o nome de Bolsonaro nas urnas e nove de Lula no dia 2 de outubro, quando acontece o primeiro turno das eleições deste ano. De SC adotam a esperta estratégia o Dani Coletivo Juventude Lula, postulante a mandato coletivo pelo PT que envolve jovens que militam pela defesa dos direitos LGBTQIA+ e da população negra e indígena, e o candidato que se intitula Padre do Bolsonaro, do PL.

 

Dúvidas

   O maior número de indecisos do país nas pesquisas estimuladas nos Estados para presidente da República está em SC, Paraná e Rio Grande do Sul, conforme a média semanal de levantamentos do portal Diário do Poder: 10,4% ainda não sabem em quem votar.

 

Lá e cá

    Tarcísio de Freitas (Republicanos), candidato ao governo do Estado de São Paulo, abriu seu baú de promessas, entre elas de que, se eleito, vai reduzir o ICMS e IPVA. Seu colega catarinense de partido e candidato à reeleição, o governador Carlos Moisés, prefere ainda não se pronunciar sobre tão delicados assuntos.

 

Desonestidade

   Um estudo da Fiocruz conduzido por 16 pesquisadores de 10 instituições acadêmicas brasileiras, dentre elas a UFSC, e feito em Florianópolis, Rio de Janeiro, São Paulo, Ouro Preto, João Pessoa e Brasília, revelou que 70% dos pediatras recebem patrocínios da indústria de fórmulas infantis no Brasil, na forma de passagens aéreas, hospedagens, refeições e brindes. Prática que é ilegal. E desonesta.

 

Estratégia

   Se o senador Jorginho Mello (PL) o faz por motivos óbvios, os candidatos ao governo estadual Gean Loureiro (União) e o governador Carlos Moisés (Republicanos), ainda fazem uma criativo malabarismo verbal, nos três debates realizados até agora, para não assumir compromisso eleitoral com Bolsonaro. E, sempre que possível, evitam mencionar o nome do presidente.

 

DNA

  Nosso festeja escritor Deonísio Da Silva saúda o sucesso de Alemão, craque catarinense do Internacional, que não é alemão, é polaco. Alexandre Zurawski é de Campo Erê, cidade de 10 mil habitantes, hoje. Deonísio detalha: o nome da localidade foi dado pelos índios caingangues, composto por "kempo", que é pulga, bicho-de-pé; e "rê", campo na língua caingangue.

 

Luxo do luxo 1

    O valor do m² privativo de imóvel de luxo em Balneário Camboriú atual é de R$ 28 mil. Mesmo sendo o mais valorizado do país, a tendência é que os novos empreendimentos de luxo, com lançamentos ainda este ano, atinjam, facilmente, R$ 72 mil privativo na planta, quase três vezes mais que o atual – como é o caso do imponente Titanium Tower, que terá até uma piscina privativa em cada apartamento. Será lançado ainda esse ano, pela FG Empreendimentos, a segunda maior construtora de capital fechado do país.

 

Luxo do luxo 2

   A supervalorização, que está mudando totalmente o mercado local e o preço dos futuros lançamentos, é gerada por dois principais fatores: a crescente procura por imóveis na região e a falta de terrenos disponíveis para a construção de novos arranha-céus. Restam apenas oito  terrenos à beira mar destinados a novas construções, todos em posse das construtoras e com projetos em andamento, informa um dos bambambãs do mercado imobiliário local, Bruno Cassola.
 

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Sobre o autor

Raul Sartori

Jornalista e colunista de política do Imagem da Ilha


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