Grande Florianópolis tem nova matriz de risco: Laranja
Ainda considerada grave, Capital começa a melhorar sua matriz de risco
A Matriz de Risco Potencial divulgada neste sábado, 1° de maio, aponta que apenas a região da Grande Florianópolis se manteve no patamar grave (cor laranja) para a transmissão da Covid-19. Todas as outras 15 regiões foram classificadas em nível gravíssimo (cor vermelha).
Em comparação com a Matriz divulgada no dia 24, as regiões de Laguna, Médio Vale do Itajaí e Oeste obtiveram um aumento no risco para a doença, saindo do nível grave para o gravíssimo.
>> Confira a matriz na íntegra
De acordo com a cientista de dados Bianca Vieira, isso ocorreu principalmente devido ao aumento no número de casos entre as semanas, que é medido pelo índice de transmissibilidade.
As regiões do Alto Uruguai Catarinense, Meio-Oeste e Planalto Norte são as que se encontram no nível mais crítico. Esses locais receberam nota máxima em todos os índices analisados pela matriz, sendo eles: evento sentinela (elevação do número de óbitos); transmissibilidade (variação do número de casos); monitoramento (número de exames RT-PCR para Covid-19 processados pelo Lacen) e capacidade de atenção (ocupação dos leitos de UTI).
Ocupação de leitos
Os dados seguem apontando uma elevada ocupação dos leitos de UTI. Apenas a região da Grande Florianópolis possui uma taxa abaixo dos 80%, todas as outras encontram-se com ocupações acima dos 90%.
Embora Santa Catarina tenha apresentado uma queda expressiva no número de pacientes aguardando por transferência para leitos de UTI, reduzindo de 457 no dia 17 de março, para 38 no dia 30 de abril, o sistema de saúde ainda trabalha em capacidade máxima.
No dia 29, o Estado recebeu 218,5 mil doses da vacina contra a Covid-19, e neste sábado,1, mais 29,6 mil, possibilitando uma aceleração na vacinação.
O novo mapa será divulgado no dia 8 de maio.
Da redação
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