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Governança não é moda, é necessidade
Transparência e equidade são pilares que fortalecem empresas e aproximam pessoas

Governança não é moda, é necessidade
Em tempos de mudança acelerada, empresas precisam de mais do que estratégia: precisam de governança com princípios. (Foto: Freepik)

Publicado em 29/07/2025

Nosso planeta está em constante evolução e com uma rapidez nunca vista na sua história. Obviamente que isso exige, cada vez mais, que as empresas se preparem para viver dentro de regras e padrões que permitam aos gestores e líderes executar as suas funções atendendo aos princípios, costumes e leis que regem a vida em sociedade.

Rapidamente podemos dizer que governança corporativa deve respeitar quatro princípios básicos: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa.

Sempre lembro que pessoas jurídicas são ficção jurídica. As empresas são feitas por pessoas, de pessoas para pessoas. Entendendo esta regra básica, vamos explorar um pouco mais estes princípios.

A transparência é básica no mundo dos negócios, sejam públicos ou privados. Aliás, na área pública, a exigência ainda deve ser maior, pois o recurso usado vem do trabalho do contribuinte que, de maneira compulsória, paga seus impostos para que a máquina pública funcione e atenda às necessidades da sociedade.

Devemos cobrar muito dos atores públicos: o que fazem, como e de que maneira estão usando nossos impostos. Ninguém deve ter medo de cobrar, e ninguém deve ter medo de mostrar para onde está indo nosso dinheiro. Transparência é tudo. E, obviamente, serve também para as empresas privadas, pois, embora o recurso venha dos clientes e acionistas, todos têm direito de saber o que estão fazendo com esses recursos.

As empresas que vivem este conceito na plenitude estão indo mais longe, ganhando a confiança de seus clientes, aumentando a credibilidade e, certamente, mantendo seus clientes.

Somente neste tema poderíamos ficar aqui algum tempo. Mas também quero citar outro princípio muito importante, que é a equidade — o tratamento justo e igualitário de todos os grupos envolvidos. Aqui, vale citar a importância de incluirmos todos os stakeholders que atuam no mundo dos negócios, que, em resumo, são todas as pessoas que participam da vida em sociedade.

Entender que devemos ser justos e inclusivos é função primordial dos novos líderes. Liderança é uma habilidade que nem todos têm, pois liderar é unir as pessoas na busca de propósitos comuns.

Quando falamos em governança, precisamos que este grande tema seja executado com maestria. Como diria Robert Greene: “Seja ousado”.

Viva a governança! No próximo artigo, falarei sobre os outros dois princípios. Então não esqueça: seja transparente e busque a equidade.

 

 

 

 

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Sobre o autor

Octávio Lebarbenchon

Octávio Lebarbenchon

Empresário, consultor, conselheiro e professor universitário há mais de 30 anos na UDESC/Esag das matérias de negociação, vendas e liderança.


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