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Gisele Bündchen em SC | Estudantes pagam o preço | Farra no Legislativo

Gisele Bündchen está de férias na Praia Brava de Itajaí (Foto: Instagram/ Reprodução) **Clique para ampliar

Publicado em 21/12/2022

 

Ciumeira 

    Ao escolher a bela Praia Brava, em Itajaí, para passar uns dias de descanso no Brasil, e exibi-la nas redes sociais, a modelo Gisele Bündchen deixou um tanto decepcionados – enciumados, seria mais adequado - os novos ricos, emergentes e similares de Balneário Camboriú, que gostariam de tê-la no seu “clube”, digamos assim.

 

É cultural

   Foi arquivada a suposta manifestação nazista ocorrida em São Miguel do Oeste, durante ato que contou com a execução do Hino Nacional, há cerca de dois meses. Pelas investigações feitas, agora mais gente fica sabendo que o gesto, filmado e que ganhou o mundo, ocorreu no momento em que o locutor pediu aos participantes que erguessem a mão ou tocassem o ombro de quem estivesse à sua frente como forma de "emanar energias", o que seria comum, na região, em templos e juramentos. Parêntesis: quem tem acima de 50 anos ou mais deve lembrar dos tempos em que tocar com a mão (ou chegar bem perto) o ombro de quem estivesse à frente era um ato de respeito cívico normal e natural nas homenagens semanais à bandeira, quando se cantava o Hino Nacional nas escolas públicas. Como o civismo anda em baixa, mistura-se tudo, lamentavelmente.

 

Ótima lei

    O governador Carlos Moisés deve sancionar, sem vetos, a que será uma ótima lei estadual, se for verdadeiramente cumprida. Determina que estudantes de escolas públicas que danificarem, de forma intencional, a estrutura, instalações, móveis, equipamentos ou qualquer outro objeto de unidade educacional, terão que arcar com todo o prejuízo. Mais que isso: deveriam também prestar serviços à comunidade, por determinação de juiz de paz.

 

Banca

   Os advogados de Luciano Hang têm tido muito trabalho ultimamente, para defender a honra do patrão. Uma das últimas ações ajuizadas no Judiciário catarinense pelo dono da Havan foi contra o humorista Marcelo Adnet, de quem pede R$ 100 mil de indenização. Tudo porque Adnet, em comentário feito após gravação exibida em redes sociais onde o empresário pede demissão de professores estaduais para não pagar mais impostos, descreveu a atitude como “sonegação acima de todos".

 

Banca I

   Noutro episódio, a banca está liberada, aparentemente. Conforme informação da imprensa carioca, outra ação envolve o empresário. indiretamente. Uma empresa está processando o Vasco da Gama, de quem quer R$ 380 mil, por serviço de "consultoria" no patrocínio firmado entre o clube e a Havan, em 2019, suspenso há poucos dias. Alega que o Vasco só pagou uma parte do acertado.

 

Contas

   Está com o deputado federal Carlos Chiodini (MDB-SC) a relatoria da prestação de contas do Executivo federal do ano de 2017, do governo Michel Temer. Seu relatório será analisado ainda esta semana pela Comissão Mista de Orçamento. Consta que o PT está muito interessado no conteúdo. Hum...

 

Homenagem

   A sessão de encerramento do ano judiciário, segunda-feira, no Superior Tribunal de Justiça, foi marcada pela despedida do ministro Jorge Mussi, que anunciou sua aposentadoria no último dia 13, logo após completar 15 anos de exercício do cargo. Ao falar em nome dos demais colegas, o corregedor do Conselho Nacional de Justiça e ministro Luis Felipe Salomão, destacou que enquanto atuou no STJ Mussi relatou mais de 200 julgamentos relevantes que asseguraram direitos básicos e fundamentais do cidadão, contribuindo para uma sociedade melhor.

 

Farras

   É preciso fazer muitos malabarismos para se ter informações claras no Legislativo estadual. Assim, não dá para aferir, com certeza, a criação, semana passada, de mais 192 cargos comissionados na Casa, com a desculpa de que foram extintos 218 efetivos. Artifícios diversos escondem decisões aumentando despesas correntes para os componentes da Mesa Diretora, das lideranças e outros cargos de assessoramento. Cada deputado tem hoje, à sua disposição e para livre nomeação, 23 cargos comissionados em seu gabinete, sem necessidade de bater ponto.

 

Farras I

   Com tais medidas, aumenta a desproporção de servidores efetivos e comissionados, dos atuais 300 para mais de mil, nomeados sem concurso, escolhidos pelos próprios deputados, sem nenhum critério técnico ou de competência. Nisso são admitidas famílias inteiras. Há ainda cerca de 500 servidores terceirizados, que os deputados indicam politicamente, quando não familiares, para o preenchimento de serviços extras. E os demais poderes se calam. Por quê? Fazem a mesma coisa!

 

Regionalismo

  Recriar cinco secretarias regionais está entre os primeiros anúncios do futuro governador Jorginho Mello. Mas que não as transforme em cabide de emprego para políticos perdedores nas urnas. Está ainda viva na memória o que foram as 23 SDRs no governo de Luiz Henrique da Silveira. Consumiriam algumas dezenas de milhões, com resultados pífios. Para resolver seus problemas, os prefeitos preferiam vir se entender pessoalmente com o chefe, do que enfrentar um chefete local, e adversário político.

 

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Sobre o autor

Raul Sartori

Jornalista e colunista de política do Imagem da Ilha


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