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Gasolina e etanol sobem, mas a culpa é do dólar
Monitoramento do Procon revela aumento significativo nos preços dos combustíveis

Gasolina comum chega ao maior preço médio desde o início do monitoramento, segundo o Procon de Florianópolis. (Foto: Procon SC)

Publicado em 13/11/2024

A Prefeitura de Florianópolis, através do Procon Municipal, realizou nos dias 11 e 12 de novembro o monitoramento mensal dos preços dos combustíveis nos 88 postos da capital.

A ação revelou um aumento nos valores médios em comparação ao mês anterior. A Gasolina Comum, que em outubro custava R$ 6,35, subiu para R$ 6,47, registrando um acréscimo de R$ 0,12. A Gasolina Aditivada seguiu a mesma tendência, passando de R$ 6,50 para R$ 6,61, uma alta de R$ 0,11.

O Etanol também sofreu aumento, passando de R$ 4,71 para R$ 4,73. O Diesel, com valor médio de R$ 6,25, apresentou uma variação de preço entre R$ 5,87 e R$ 6,79. O Gás Natural Veicular (GNV) foi o único combustível que manteve o preço médio inalterado, custando R$ 5,01.

Aumento justificado

Um dos principais fatores que contribuíram para o aumento dos preços dos combustíveis é a alta do dólar, que impacta diretamente a economia brasileira. Desde o início do monitoramento, em maio de 2023, este é o maior valor médio registrado para gasolina comum, gasolina aditivada e etanol.

"Notificamos os postos de combustíveis e não constatamos práticas abusivas, garantindo o cumprimento do Código de Defesa do Consumidor. Vale destacar que o combustível mais barato na cidade, que custava em média R$ 5,40 (entre maio de 2023 e outubro de 2024), agora está em R$ 6,20, representando um aumento de 80 centavos. Observamos também que a tendência é que os preços continuem acompanhando as oscilações do dólar”, explica o diretor do Procon Municipal, Alexandre Farias Luz.

O Secretário de Governo, André Alves, reforça que o levantamento é parte do compromisso do Procon com a transparência e o monitoramento contínuo dos preços, garantindo que o consumidor esteja sempre informado sobre os valores praticados no mercado local.

Confira o monitoramento de novembro.  

 

 

Da redação

Fonte: PMF

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