Floripa é vice-campeã nacional em inflação
Capital catarinense só perde para a mineira Belo Horizonte
Em 12 meses, inflação foi de 4,92% em Florianópolis, com maior alta nos preços ligados aos transportes (7,27%) - Freepik
Publicado em 11/04/2024
Florianópolis tem a segunda maior inflação anual do Brasil, comparada com outras 16 capitais. O índice acumulado de 4,92% entre abril de 2023 e março de 2024 fica atrás apenas de Belo Horizonte (MG). Na cidade mineira, os preços subiram 5,07% no mesmo período de 12 meses.
A inflação local na capital catarinense é medida pelo Índice de Custo de Vida (ICV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O ICV é calculado mensalmente pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag).
Nas demais cidades, os preços são aferidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para compor o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Como o ICV e o IPCA são calculados basicamente com a mesma metodologia, os dados são comparáveis.
Inflação acumulada em 12 meses:
A inflação local na capital catarinense é medida pelo Índice de Custo de Vida (ICV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O ICV é calculado mensalmente pelo Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), com apoio da Fundação Esag (Fesag).
Nas demais cidades, os preços são aferidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para compor o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Como o ICV e o IPCA são calculados basicamente com a mesma metodologia, os dados são comparáveis.
Inflação acumulada em 12 meses:
1. Belo Horizonte (MG)
|
5,07%
|
2. Florianópolis (SC)*
|
4,92%
|
3. Fortaleza (CE)
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4,73%
|
4. Belém (PA)
|
4,69%
|
5. Campo Grande (MS)
|
4,32%
|
6. Brasília (DF)
|
4,13%
|
7. Aracaju (SE)
|
4,07%
|
8. São Paulo (SP)
|
4,06%
|
9. Rio de Janeiro (RJ)
|
4,06%
|
10. Rio Branco (AC)
|
4,02%
|
BRASIL
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3,93%
|
11. Grande Vitória (ES)
|
3,48%
|
12. Goiânia (GO)
|
3,45%
|
13. Salvador (BA)
|
3,34%
|
14. Curitiba (PR)
|
3,34%
|
15. São Luís (MA)
|
3,28%
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16. Recife (PE)
|
3,23%
|
17. Porto Alegre (RS)
|
2,86%
|
*Inflação medida pelo ICV/Udesc Esag, com a mesma metodologia do IPCA/IBGE, usado para as demais capitais e para o índice nacional.
O índice acumulado dos últimos 12 meses oferece melhor comparação das variações de preços entre as cidades do que se fosse usada a inflação mensal. O dado de 12 meses evita distorções provocadas por aumentos que acontecem apenas em determinadas épocas do ano, mas não ao mesmo tempo em todas as regiões, como as tarifas de energia, por exemplo.
A alta dos preços em Florianópolis está quase 1 ponto percentual acima no IPCA nacional, que fechou os últimos 12 meses em 3,93%. O índice local também contrasta com os das outras duas capitais da Região Sul: Porto Alegre teve a menor variação da lista (2,86%), não muito longe de Curitiba (3,34%), com o quarto menor aumento.
A inflação da capital catarinense também ficou bem acima da registrada nas duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro (4,06%), além de Brasília (4,13%).
Preços em Florianópolis
Em Florianópolis, os preços ligados aos transportes foram os que mais puxaram a inflação local para cima, subindo 7,27%. Alimentos e bebidas também ficaram acima do índice geral, com alta de 5,54%. Esses dois grupos correspondem juntos, todos os meses, a mais de 40% do orçamento das famílias. Por isso aumentos nesses preços impactam mais o cálculo da inflação, que considera o peso de cada produto nos gastos dos consumidores.
Também houve aumentos acima da média geral em outros grupos pesquisados: habitação (5,82%), artigos de residência (6,72%) e educação (5,99%). Já os produtos e serviços ligados a saúde e cuidados pessoais (3,62%), despesas pessoais (3,11%) e comunicação (0,17%) tiveram altas menores, abaixo do índice geral.
O vestuário é o único dos nove grupos pesquisados em que os preços tiveram deflação nos últimos 12 meses. E a queda foi significativa (-4,69%).
Índice de Custo de Vida
O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. O índice é publicado regularmente, todos os meses, desde 1968.
O índice acumulado dos últimos 12 meses oferece melhor comparação das variações de preços entre as cidades do que se fosse usada a inflação mensal. O dado de 12 meses evita distorções provocadas por aumentos que acontecem apenas em determinadas épocas do ano, mas não ao mesmo tempo em todas as regiões, como as tarifas de energia, por exemplo.
A alta dos preços em Florianópolis está quase 1 ponto percentual acima no IPCA nacional, que fechou os últimos 12 meses em 3,93%. O índice local também contrasta com os das outras duas capitais da Região Sul: Porto Alegre teve a menor variação da lista (2,86%), não muito longe de Curitiba (3,34%), com o quarto menor aumento.
A inflação da capital catarinense também ficou bem acima da registrada nas duas maiores cidades do país, São Paulo e Rio de Janeiro (4,06%), além de Brasília (4,13%).
Preços em Florianópolis
Em Florianópolis, os preços ligados aos transportes foram os que mais puxaram a inflação local para cima, subindo 7,27%. Alimentos e bebidas também ficaram acima do índice geral, com alta de 5,54%. Esses dois grupos correspondem juntos, todos os meses, a mais de 40% do orçamento das famílias. Por isso aumentos nesses preços impactam mais o cálculo da inflação, que considera o peso de cada produto nos gastos dos consumidores.
Também houve aumentos acima da média geral em outros grupos pesquisados: habitação (5,82%), artigos de residência (6,72%) e educação (5,99%). Já os produtos e serviços ligados a saúde e cuidados pessoais (3,62%), despesas pessoais (3,11%) e comunicação (0,17%) tiveram altas menores, abaixo do índice geral.
O vestuário é o único dos nove grupos pesquisados em que os preços tiveram deflação nos últimos 12 meses. E a queda foi significativa (-4,69%).
Índice de Custo de Vida
O ICV/Udesc Esag registra a variação dos preços de 297 produtos e serviços consumidos por famílias de Florianópolis com renda entre 1 e 40 salários-mínimos. O índice é publicado regularmente, todos os meses, desde 1968.
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Da redação
Fonte:ESAG
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