00:00
21° | Nublado

Florianópolis fica em 1º lugar na geração de vagas de trabalho

Os setores que mais puxaram a alta foram os de comércio e serviços, seguidos pela construção civil (Foto: Reprodução/ Internet)

Publicado em 30/08/2021

Florianópolis ficou em 1º lugar entre as cidades catarinenses na geração de vagas de trabalho no mês de julho, segundo o Caged - Cadastro Geral de Empregados e Desempregados. Em julho do ano passado, o saldo era negativo, de - 202 vagas.

A Capital liderou o saldo positivo no mês, com 1.599 novas vagas (8.853 admissões contra 7.254 desligamentos). Os setores que mais puxaram a alta foram os de comércio e serviços, seguidos pela construção civil. Entre os profissionais contratados, a maioria tem entre 18 e 24 anos e ensino médio completo.

Quando a comparação é feita no acumulado (janeiro a julho) Florianópolis tinha em 2020 um saldo negativo de - 7.892 vagas. Agora a cidade contabiliza + 5.261 postos de trabalho abertos no mesmo período de 2020.

“A Prefeitura está empenhando esforços em várias áreas para apoiar a retomada da economia. Desde a vacinação em massa, que permite o retorno das atividades, passando pelo AME (auxílio Municipal Emergencial)até parcerias com o setor privado e as organizações sociais para promover capacitações em diferentes áreas. E as obras de infraestrutura também geram trabalho na construção civil”, avalia o prefeito Gean Loureiro, que em janeiro lançou o programa Floripa Mais Empregos.

O vice-prefeito Topazio Neto acrescenta as ações de assistência social e turismo, que também contribuem para a geração de renda que movimenta a economia. “O Floripa Mais Empregos apontou os setores que tinham mais vagas abertas e passamos a direcionar as capacitações com este foco. Percebemos que há muita demanda por capacitação. Um exemplo foi a parceria com a UFSC, que superou todas as expectativas, em especial na área de cuidados com idosos. O próprio poder público municipal também começa a dar mostras de retomada com  a abertura de processo seletivo na Secretaria Municipal de Educação”, diz.

De acordo com Topazio, o desafio ainda é grande no setor de tecnologia, onde há muitas vagas, mas de capacitação específica. “Hoje as empresas ainda precisam buscar profissionais de outros estados e até países para atender a demanda. Estamos investindo na capacitação de jovens com este foco, desde o letramento digital nas escolas municipais, até as parcerias com a iniciativa privada”, completa.

Da redação

Gostou deste conteúdo? Compartilhe utilizando um dos ícones abaixo!
Pode ser no seu Face, Twitter ou WhatsApp