Florianópolis: A cidade mais segura do Brasil
Santa Catarina e sua capital se destacam no ranking nacional com os melhores índices de segurança do País
Santa Catarina é destaque no Ranking do anuário Cidades Mais Seguras do Brasil de 2024. O levantamento aponta o estado como o mais seguro do país e Florianópolis também lidera a lista entre as capitais do Brasil. Além disso, Jaraguá do Sul, Blumenau, Brusque e Palhoça aparecem entre os 30 municípios mais seguros.
Santa Catarina aparece em primeiro como o estado mais seguro do Brasil. O índice de segurança é determinado pelo cálculo da taxa de assassinatos a cada 100 mil habitantes. É uma forma de medição utilizada em escala mundial. O estado tem taxa de 9,2 homicídios a cada 100 mil habitantes. São Paulo (10,5) aparece em segundo e Distrito Federal (14,3) em terceiro. O estudo leva em conta os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde.
Cada força de segurança tem a sua autonomia de pessoal, financeira e operacional, mas cabe à Secretaria de Estado da Segurança Pública coordenar essa integração e promover as operações conjuntas.
“Em quaisquer locais que nós vamos, são exaltadas as nossas Forças de Segurança e isso tudo exatamente acaba repercutindo nesses números: Santa Catarina como estado mais seguro do Brasil, bem como a capital mais segura, e outras quatro cidades entre as mais seguras do nosso país. Isso resulta numa melhor qualidade de vida, evidentemente, à população, permitindo que nós possamos nos desenvolver enquanto cidadãos, enquanto sociedade, enquanto um estado exemplar para o nosso país”, afirma o secretário de Estado da Segurança Pública designado, coronel Flávio Graff.
Já no ranking das capitais mais seguras, quem está no topo é Florianópolis (10,0). O pódio é formado também por São Paulo (11,8) e Brasília (14,3). O estudo aponta ainda as 30 cidades mais seguras do Brasil de uma maneira geral. E Santa Catarina aparece bem posicionada outra vez: Jaraguá do Sul em 5º, Blumenau em 12ª, Brusque em 13º e Palhoça em 22º. O trabalho da Polícia Militar de Santa Catarina, por meio dos 9.500 homens e mulheres que honram a farda da corporação, é um dos fatores para os indicadores positivos.
“Eu tenho 36 anos de serviço e a sinergia que existe entre as forças policiais Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Corpo de Bombeiros, que participa desse processo também, eu não vi assim com tanta intensidade. E nós estamos nas ruas, cada dia mais próximos ao cidadão. Nós somos aquela polícia de proximidade, aquela polícia preventiva, que busca exatamente evitar os crimes violentos ou os crimes mais simples, de menor potencial. E essa proximidade com o cidadão e os investimentos também que o Governo do Estado tem feito na formação, na capacitação, em tecnologia – nós somos uma polícia que quando o Brasil olha é a polícia que mais inova em tecnologias. Então as tecnologias também ajudam muito na composição desses indicadores”, relata o comandante-geral da PMSC, coronel Aurélio José Pelozato.
A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) aponta a resolução dos assassinatos acima da média nacional, como um dos motivos que deram ao estado essa condição privilegiada. Hoje são resolvidos cerca de 80% dos crimes de homicídio.
“A Polícia Civil de Santa Catarina recebeu muitos investimentos do governo Jorginho Mello desde janeiro de 2023. Foram viaturas, tecnologias, armas e outros equipamentos com essa situação de investimentos. Nós também procuramos especializar em investigação criminal, o que ensejou no aumento da investigação criminal, no aumento da elucidação de crimes e no cumprimento de mais mandados de prisão em comparação com 2022 e 2023. Então nós tivemos um aumento exponencial da produtividade prendendo mais criminosos. Quando esses criminosos estão presos eles deixam de praticar crimes e automaticamente a gente consegue uma redução da criminalidade”, explica o delegado-geral da PCSC, Ulisses Gabriel.
Quem também tem um papel fundamental nesse trabalho integrado que coloca Santa Catarina no topo da segurança pública no Brasil é a Polícia Científica. Cabe a ela a realização de perícias criminais, os serviços de identificação civil e criminal e a pesquisa e desenvolvimento de estudos nesta área de atuação.
“A Polícia Científica contribui com mais de 130.000 laudos periciais aqui no estado. Esses laudos são essenciais para que a gente consiga ter uma persecução penal efetiva. Só com uma persecução penal efetiva as pessoas que são presas elas são condenadas, então para a gente isso é fundamental”, revelou o perito-geral adjunto da PCI, Douglas de Oliveira Balen.
Da redação
Fonte: Secom
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